Cada vez mais presente no Espírito Santo, o cenário da inovação já é uma realidade em grandes e pequenas empresas no estado e pelo Brasil a fora. Com isso, o desenvolvimento de inovações tecnológicas se tornou uma demanda cada vez mais crescente e irreversível, gerando empregos mais qualificados e melhor remunerados, de acordo com o diretor de negócios do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), Luiz Fernando Leitão.
Consequência disso, quem não se atentar para o que está conquistando o mercado capixaba pode ficar para trás. Vale ressaltar que o Espírito Santo é o 10º no ranking da taxa de pessoas fora do mercado de trabalho, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo Leitão, cada vez mais os jovens estão se capacitando, lendo mais, interagindo mais, buscando ganhar competitividade e também entrar nesse novo mercado de trabalho, que exige novas competências.
“Isso com certeza movimenta a economia capixaba, pois esses investimentos acabam gerando novas empresas, novos empregos e novos impostos. Então tudo isso já é um fenômeno e não uma aposta. Antes mesmo de serem empresas de inovação e tecnologia, elas são empresas de inteligência, que desenvolvem a economia sem impactar o meio ambiente,” afirmou.
Demandas da sociedade
A inovação está inserida de todas as formas no dia a dia. Luiz Fernando Leitão afirma que cada vez mais a sociedade se vê inserida nesse processo. “Hoje você não vê quem não tenha um smartphone na mão, pagando uma conta com um cartão de débito ou vendo notícias. Esse processo de inserção da sociedade no mundo tecnológico está acontecendo em uma velocidade brutal. Não tem lugar nenhum que não tenha tecnologia e inovação e que com isso o cidadão mais simples não esteja interagindo com alguma ferramenta tecnológica”, ressaltou.
Dessa forma, fundamental é o adjetivo que define os investimentos no desenvolvimento de inovações tecnológicas. Não sendo a única, mas a grande possibilidade de consolidação do Espírito Santo nessa nova bandeira. Sendo assim, as empresas do estado como também o Governo do Espírito Santo entenderam que é preciso investir na qualidade do mercado capixaba, na inteligência e na tecnologia, fazendo com que as empresas tenham capacidade de agregar produtos e serviços.
Ainda segundo o diretor de negócios do Bandes, tudo isso é agregado à economia anárquica (nome técnico), considerada uma nova economia, que é uma revolução. “É uma nova era da tecnologia, onde a inteligência é mais importante do que o tamanho do prédio, máquina e estoque do que você tem. Ou seja, é um caminho sem volta”, ponderou.
Por meio de nota, o Bandes informa que nos últimos anos aposta no fortalecimento e na atração de investimentos estratégicos por meio de financiamentos, no investimento em inovação e na indústria, nos Fundos de Investimentos em Participações (FIPs), além da coordenação de programas de fomento para efetivar o desenvolvimento do Estado.
Fonte: ES HOJE