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Juíza é acusada de racismo após mandar algemar advogada

Imprensa Redação por Imprensa Redação
12 de setembro de 2018
em Geral

Uma sessão realizada no terceiro Juizado Especial Cível de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, terminou com uma advogada algemada e presa

Uma sessão realizada no terceiro Juizado Especial Cível de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, terminou com uma advogada algemada e presa. A situação constrangedora começou depois de uma discussão entre a juíza e a advogada sobre incluir ou não uma contestação no processo.

No vídeo, é possível ver Valéria Alves do Santos argumentando que ainda não tinha terminado de fazer as contestações do caso. A juíza leiga – que atua em juizados especiais sem a exigência de ser togada, insiste em encerrar a sessão. A magistrada pede ainda que Valéria aguarde fora da sala.

Valéria se nega. A advogada diz que vai permanecer na sala até a chegada de um representante da Ordem dos Advogados do Brasil. Não houve tempo e a mando da juíza, os policiais militares foram convocados para retirá-la a força.

“Quem diz isso sou eu”, assinalou a juíza leiga.

Na sequência, as imagens mostram a advogada de pé e discutindo com a juíza e um policial militar. Valéria parecer responder aos questionamentos de que estaria fora de controle.

“Eu estou calma! Eu estou calmíssima! Agora, eu estou indignada de vocês, vocês – e essa senhora também – como representantes do Estado, ‘atropelar’ a lei. Eu tenho direito de ler a contestação e impugnar os pontos da contestação do réu. Isso está na lei”, protestou.

Em outro trecho a advogada, que estava trabalhando, aparece no chão e algemada.

“Eu estou trabalhando! Eu quero trabalhar! Eu tenho direito de trabalhar! É meu direito como mulher, como negra, é trabalhar! Eu quero trabalhar!”, disse Valéria.

Não teve jeito, ela foi levada para o corredor pelos policiais e encaminhada para a Delegacia de Duque de Caxias. Valéria foi liberada apenas com a chegada de um representante da OAB. A instituição disse ainda que vai pedir o afastamento da juíza e dos policiais que aparecem nas imagens.

“Eu nunca vi algo tão bizarro, tão dantesco acontecer dentro de uma sala de audiência. Estou realmente estarrecido e por isso que a resposta da Ordem dos Advogados, da advocacia, tem que ser muito firme, contundente porque isso jamais pode se repetir”, se manifestou o presidente da Comissão de Prerrogativas da OAB do Rio.

O fato gerou revolta de representantes do Movimento Negro. As pessoas enxergam a presença do racismo na postura da juíza, já que no Brasil é comum ver uma mulher negra ocupando o banco dos réus.

“O que é uma advogada negra num país racista? Todo nosso apoio a advogada Valéria Santos, brutalmente violada ontem no Fórum de Duque de Caxias – Rio de Janeiro!”, escreveu a Defensora Pública do Estado da Bahia, Vilma Reis.

A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, por meio do Núcleo Contra a Desigualdade Racial, disse se tratar de uma prisão ilegal. O órgão sublinhou ainda a conduta “arbitrária, desproporcional e vexatória”, além de manifestar solidariedade à advogada presa.

 

Fonte: Terra

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Tags: Advogadajuizaracismo

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