O microempresário José Maria da Costa Junior atropelou a jovem e fugiu sem prestar socorro, mas foi descoberto quando chegava em casa. Após o atropelamento, a câmera do elevador registrou José Maria conversando e rindo.
Nesta primeira audiência de instrução, a previsão era ouvir 10 testemunhas e o réu, mas a sessão foi suspensa porque faltaram quatro testemunhas, duas delas consideradas indispensáveis pela defesa e acusação. A audiência só será retomada no ano que vem. A promotoria pede para que o motorista vá a júri popular por considerar que é um caso de crime doloso, quando se assume o risco de matar.
José Maria responde em liberdade e deixou o fórum acompanhado dos advogados. José Miguel da Silva Júnior, advogado do empresário considera que não há indicativo para júri popular: “Meu cliente nega veementemente ingerir bebidas alcoólicas até porque ele tem um problema de saúde que o impede de ingerir bebidas”.
Caso
Marina kohler, de 28 anos, morreu na madrugada de 8 de novembro de 2020. Ela estava de bicicleta quando foi atropelada por um carro em alta velocidade. Mariana fazia doutorado em urbanismo e mobilidade na USP e se preocupava com a violência no trânsito.
Fonte: SBT