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Mais de 70% das mulheres entre 50 e 69 anos não faz mamografia no ES, aponta Instituto

Estimativa do Inca é de que mais de 1,1 mil novos casos de câncer de mama sejam diagnosticados no Espírito Santo até o final de 2018. Doença é uma das que mais mata no país.

Mais de 70% das mulheres com idades entre 50 e 69 anos não faz mamografia no Espírito Santo. Foi o que apontou uma Pesquisa do Instituto Nacional do Câncer (Inca). O exame é altamente recomedado para essa faixa etária, pois pode identificar o câncer de mama ainda em seu estágio inicial.

A empresária Sandra Portugal sabe bem a importância do exame. Aos 52 anos descobriu a doença e a enfrentou por duas vezes.

“É uma notícia sempre muito difícil de se receber, que você está com câncer, ainda mais nas duas mamas. É assustador. Mas desde o início eu confiei a minha vida na mão de Deus e acreditei que tudo daria acerto. Tive muito apoio da minha família e dos meus amigos, o que é muito importante também”, explicou.

A estimativa do Inca é de que mais de 1,1 mil novos casos de câncer de mama sejam diagnosticados no Espírito Santo até o final de 2018. A doença é uma das que mais mata no país.

“Toda mulher precisa fazer também o autoexame. Fazer a mamografia não impede que ela faça também o autoexame em casa, e se encontrar alguma coisa, deve-se procurar um médico”, falou o oncologista Rodrigo Fraga Olivieri.

Para Sandra, a positividade também foi fundamental para o enfrentamento da doença. “Essa qualidade de vida que a gente vai ter depende da nossa aceitação ou não. Eu escolhi viver, levantei a cabeça e resolvi enfrentar. Graças a Deus venci a primeira vez, venci a segunda vez, com a ajuda das pessoas que eu amo”, disse.

Colatina tem bom exemplo

Em Colatina, município no Noroeste do Espírito Santo, 2.060 mulheres procuraram o Hospital e Maternidade São José para fazer a mamografia de janeiro até a primeira quinzena de outubro deste ano. O número é 27% maior que no mesmo período no ano passado.

“Se falando em câncer de mama, a prevenção é a chave do sucesso no tratamento por meio do diagnóstico precoce”, disse o oncologista. Com informações G1 ES

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