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Médicos advertem sobre os riscos de meningite

Especialistas dizem que além da vacina, é preciso tomar alguns cuidados, como evitar aglomeração e deixar ambiente bem ventilado e ficar atento aos sintomas

Imagem ilustrativa

O frio já chegou e, com ele, devem aumentar os cuidados para evitar doenças infectocontagiosas, como a meningite, alertam os médicos.

O infectologista Tálib Moussallem alerta que é preciso redobrar os cuidados porque as temperaturas mais frias podem facilitar a transmissão de doenças.

“As pessoas tendem a se aglomerar mais e se expõem mais a doenças que podem debilitar a imunidade”, explicou o médico.

Moussallem ressaltou, entre outras, a meningite. “É uma inflamação das membranas que envolvem o sistema nervoso central, causada por diversos agentes. Os principais são os vírus e as bactérias”, explicou.

Os sintomas característicos da doença são dor de cabeça, febre e vômito, disse. Em alguns casos, também há manchas e dores pelo corpo, mal-estar e sensibilidade à luz.

De acordo com Moussallem, alguns tipos de meningite podem ter uma evolução muito rápida, de 24 horas desde o início dos sintomas até a morte, daí a importância da prevenção. “O principal meio é a vacina. O problema é que a população espera o surto para tomar a vacina, que geralmente leva de 10 a 14 dias para começar a fazer efeito”.

O médico Raphael Lubiana Zanotti, também infectologista, enfatizou que as pessoas devem deixar o ambiente bem ventilado, lavar as mãos com frequência, e evitar lugares aglomerados e contato com portadores da doença.

Já a infectologista Marina Ross Malacarne lembrou que durante o inverno, que começa oficialmente no dia 21 de junho, as pessoas tendem a deixar a casa mais fechada, o que aumenta o risco.

Ela explicou que “partículas como as de espirros circulam por mais tempo e são nelas que ficam as bactérias e os vírus”.

Casos
No Espírito Santo, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), de janeiro a abril deste ano foram notificados 37 casos de meningite. Em todo o ano passado, foram 290.

Em Vitória, de janeiro até o momento foram notificados quatro casos, além de uma morte, ocorrida em março.

 

Fonte Tribuna Online.

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