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Megaoperação contra pornografia infantil

Policiais civis do Espírito Santo, de outros 23 estados e do Distrito Federal cumprem nesta quinta-feira (17) 578 mandados de busca e apreensão contra suspeitos investigados por disseminar conteúdo de pornografia infantil na internet

Imagem ilustrativa

Policiais civis do Espírito Santo, de outros 23 estados e do Distrito Federal cumprem nesta quinta-feira (17) 578 mandados de busca e apreensão contra suspeitos investigados por disseminar conteúdo de pornografia infantil na internet.

A ação integra a segunda fase da operação Luz da Infância e é coordenada pelo Ministério Extraordinário da Segurança Pública, que está sob o comando do ministro Raul Jungmann.

Por volta das 8h40, cem suspeitos haviam sido presos em todo o País, segundo balanço parcial da pasta da segurança. Os mandados da operação são de busca e apreensão, mas quem for pego com material pornográfico é preso em flagrante.

Segundo o delegado Lorenzo Pazolini, titular da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), vários suspeitos foram presos no Espírito Santo. Em transmissão nas redes sociais, o delegado lembrou que esta sexta-feira (18) é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A data foi escolhida em razão do caso Araceli, que aconteceu no Estado há 45 anos.

Os suspeitos foram monitorados nos últimos quatro meses pela diretoria de inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública com base em dados coletados em ambientes virtuais.

As informações obtidas foram, então, passadas para as polícias civis de todos os estados, que instauraram inquéritos e pediram à Justiça autorização para executar os mandados de busca e apreensão que vieram à tona nesta quinta.

Cerca de 2.600 agentes estão nas ruas. Os suspeitos detidos em flagrante estão sendo levados às delegacias de proteção à criança e crimes cibernéticos dos estados envolvidos.

Primeira fase

Na primeira fase da megaoperação, realizada em outubro do ano passado, os agentes prenderam 112 suspeitos em 24 Estados, incluindo o Espírito Santo, além do Distrito Federal – Amapá e Piauí não participaram na ação porque não tiveram tempo hábil de concluir as investigações.

No total, foram identificados mais de 151 mil arquivos com conteúdo de pedofilia – cenas de sexo explícito com a participação de crianças – que eram compartilhados entre os suspeitos.

A lei diz que apenas armazenar esse tipo de material já configura crime. Os suspeitos tanto armazenavam quanto compartilhavam esse material. Em alguns casos, também o produziam.

 

As informações foram tiradas do site de Linhares.

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