A mãe de Kauan disse que testemunhas no local viram quando os agentes chegaram
Segundo Luciana Pimenta, baseada nas balas extraídas do pescoço, abdômen e perna do jovem, a versão dos policiais não bate. “As pessoas ainda falaram que a polícia chegou, deu um tiro na barriga dele e já caído, deu outro. Em seguida, algemou e colocou no camburão.”
Já o porta-voz da Polícia Militar, Coronel Mauro Fliess, afirmou que houve confronto com bandidos no local, e durante o tiroteio, Kauan foi atingido por tiros. Fliess disse que o menino estava atrás dos policiais, o que seria um indício de que o tiro que o atingiu teria sido disparado pelos suspeitos.
O tiroteio ocorreu por volta das 22h30 e de acordo com familiares, Kauan passava o fim de semana com o pai e saiu de casa para comprar um lanche com o irmão de dez anos. “Eu quero resposta. Meu filho tinha 12 anos, ia para casa do pai de 15 em 15 dias e só passava um dia e meio. Então, nada mais justo do que eu ter resposta das autoridades. Eu quero saber o que aconteceu com o Kauan.”
O caso é investigado pela Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense e o laudo da perícia que informa quantos tiros o menino Kauan tomou sai em 14 dias.
Fonte: Folha Vitória