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Moradores de Santo André buscam transporte público para o tratamento médico da filha no Interior

Moradores do Parque Gerassi, em Santo André, o churrasqueiro William Lacerda Croque, 31 anos, e a mulher, a assistente fiscal Pamela de Campos, 27, buscam alternativa para viabilizar o tratamento médico da filha, Sophie, 6 meses. A bebê, diagnosticada com Síndrome de Pierre Robin ou Sequência de Robin – caracterizada pela mandíbula diminuída, retração da língua e obstrução de vias superiores –, foi selecionada para receber terapia no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da USP (Universidade de São Paulo), em Bauru, no Interior do Estado, e a família solicita auxílio municipal para o transporte.

Após observar que Sophie apresentava fenda palatina – separação do lábio superior – e tinha dificuldade para mamar, a família procurou auxílio médico especializado na tentativa de resolver o problema. Croque foi até a Funcraf (Fundação para o Estudo e Tratamento das Deformidades Crânio-faciais) de Santo André, onde foi orientado a procurar uma UBS (Unidade Básica de Saúde) e solicitar o encaminhamento. “Quando cheguei à unidade de saúde, os atendentes não sabiam como fazer o encaminhamento, aliás, não sabiam que existia a Funcraf. A própria fundação precisou ligar na UBS e ensinar a funcionária a fazer o pedido”, comenta. Passados 30 dias, funcionário da UBS informou ao pai que o procedimento havia sido realizado de forma errada e era preciso refazê-lo.

Diante da incerteza da terapia e da passagem do tempo, Croque buscou atendimento no Hospital de Reabilitação.

Fonte:Diario do grande abc.

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