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“Não temos ideia do que aconteceu”, diz mãe de ex-assessor assassinado

A mãe de Dyego Pimentel, ex-assessor parlamentar morto na noite de quarta-feira (16), em São Domingos, na Serra, não sabe o que pode ter levado alguém assassinar o filho. “Não temos ideia do que aconteceu. A família está destruída”, lamentou a executiva de vendas de 46 anos.

Ainda de acordo com a mãe, que não quis se identificar, o filho era pessoa conhecida e sem vícios. “Ele era brincalhão e conhecido por todos. Não tinha vícios. Para mim, (a morte dele) foi um espanto. Queremos justiça”, disse ela.

Dyego foi morto por volta de 21h20 de quarta nas proximidades de um bar. Ele levou sete tiros: cinco nas costas e dois no peito.

Dyego Pimentel tinha 28 anos e foi assassinado na noite de quarta-feira (16) na Serra. (Foto: Acervo Pessoal)

De acordo com o que testemunhas do crime contaram à polícia, a vítima estava assistindo a um jogo de futebol no estabelecimento. Em determinado momento, o homem recebeu uma ligação e começou a ficar nervoso ao telefone.

Logo após a ligação, ele deixou o estabelecimento. Minutos depois, os clientes do bar ouviram vários disparos. Quando foram ver o que havia acontecido, eles encontraram o corpo do Dyego caído em uma esquina.

A executiva de vendas de 46 e mãe de Dyego pede justiça pela morte do filho. (Foto: Fábio Nunes)

A polícia ainda não tem informações sobre quem teria cometido o crime. Também não há pistas sobre o número de envolvidos no assassinato ou se eles estavam a bordo de um carro ou moto durante o assassinato.

A vítima, de acordo com a assessoria de imprensa do deputado José Esmeraldo (MDB), trabalhou como assessor por volta 7 meses. Ele começou a trabalhar com o político em outubro de 2018 e foi exonerado em março de 2019.

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que nenhum suspeito foi detido. Leia a nota na íntegra abaixo.

“A Polícia Civil informa que até o momento nenhum suspeito foi detido. O caso seguirá sob investigação da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Serra, e outras informações não serão passadas, no momento, para não atrapalhar o andamento das investigações.

O corpo da vítima foi encaminhado para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, para ser identificado e para ser feito o exame cadavérico. A assessoria não tem autorização de passar informações sobre identificação e liberação de corpos, essas informações só são passadas com autorização das famílias das vítimas.

A Polícia conta com a colaboração da população e qualquer contribuição para identificação de suspeitos pode ser feita por meio do Disque-Denúncia 181 ou pelo disquedenuncia181.es.gov.br, onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas. O anonimato é garantido e todas as informações são investigadas”.

Fonte: Tribuna

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