Aos senadores, o ministro justificou a razão pela qual ele não se pronunciou pessoalmente após identificar o problema. Weintraub disse que “estava avaliando o que houve” em respeito à Justiça e preferiu ficar em silêncio sobre a correção do Enem. Ele afirmou que o erro se deu na gráfica, na hora da impressão, e deixou aberto a possibilidade do problema ter acontecido em outras edições do exame sem que ninguém ficasse sabendo. “Não dá para afirmar nem que sim, nem que não, mas esse tipo de processo pode ter acontecido no passado”.
De acordo com Weintraub, 5.100 estudantes – excluindo treineiros – foram atingidos pela falha, o que, segundo ele, é estatisticamente irrelevante. “5.100 pessoas, de um universo de quatro milhões [de estudantes que fizeram a prova], são individualmente relevantes, mas estatisticamente o impacto na nota média, de corte, é inexistente, tende a zero”, diz.
O ministro ressaltou que os erros foram corrigidos antes da abertura das inscrições do Sisu. Ele ainda afirmou que todos os resultados dos estudantes foram checados e rechecados várias vezes, utilizando os quatro gabaritos existentes e que, com isso, nenhum aluno saiu prejudicado.
Fonte: SBT