Uma segunda nuvem de gafanhotos foi detectada no Paraguai e está a cerca de 300 km da Argentina, informou o Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar argentino (Senasa) nesta quinta-feira (16).
Segundo o Serviço Nacional de Sanidade Vegetal (Senave) do Paraguai a nova nuvem foi encontrada na área de Teniente Pico, dentro do departamento (equivalente a estado) de Boquerón. A autoridade paraguaia declarou que os insetos estão se deslocando para o sul do Chaco, região que abrange a Argentina, Bolívia e Paraguai.
A tendência, diante do quadro, é que a nuvem de gafanhotos entre em território argentino, mas não foi informada um previsão para quando isso deve acontecer. O jornal paraguaio ABC Color informou que, na terça-feira (14) e nesta quinta-feira, técnicos do Senave realizaram a aplicação de inseticidas por aviões e aguardam os resultados.
A NUVEM DA ARGENTINA
Já em relação à nuvem anterior, que estava mais próxima do Brasil, as informações mais recentes dão conta de que ela segue sendo controlada pelos argentinos com a aplicação de inseticidas. Segundo as autoridades do país vizinho, uma parte dos insetos morreu, mas alguns estavam “escondidos” há uma semana.
Com dificuldade para encontrar os gafanhotos, os técnicos argentinos conseguiram encontrar apenas parte da nuvem nesta quinta-feira em Curuzú Cuatiá, a cerca de 140 quilômetros do território brasileiro.
Apesar da proximidade, as baixas temperaturas no Sul do Brasil e na Argentina, além da passagem do “ciclone bomba” por estados como Santa Catarina, impediram um deslocamento maior do fenômeno, deixando os gafanhotos “adormecidos”.
Fonte: Pleno News