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OPERAÇÃO BOTA PRETA TEM AGENTES PENITENCIÁRIOS COMO ALVO EM SÃO MATEUS

A operação investiga, desde janeiro de 2018, um esquema de corrupção e facilitação de fuga de presos no município de São Mateus. 

Foto:MPES

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com a Polícia Civil e com o apoio do Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES, deflagrou hoje 15, a operação denominada “Bota Preta”.

Fotos:MPES

A operação investiga, desde janeiro de 2018, um esquema de corrupção e facilitação de fuga de presos no município de São Mateus, entre outros crimes, que, em tese, configuram organização criminosa dirigida à prática de corrupção passiva, prevaricação, corrupção ativa, favorecimento real, fuga de pessoa presa (artigos 317, §1º, 319-A, 333, 349-A e 351, §1º do Código Penal) e organização criminosa (art. 2º, §1º c/c §4º, inciso II da Lei nº 12.850/2013).

Foto:MPES

Com base em investigações preliminares e interceptações telefônicas, autorizadas pelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) foram deferidos e estão sendo cumpridos sete mandados de buscas e apreensão, seis mandados de prisão e um de afastamento cautelar nos municípios de São Mateus e Nova Venécia, entre outras medidas.

Foto:MPES

Participam da operação seis promotores de Justiça, servidores do MPES, 15 policiais militares Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES, 13 policiais civis, nove agentes da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) e sete delegados da Polícia Civil (PC), além do Departamento de Inteligência da PC.

Foto:MPES

O nome da operação, Bota Preta, faz referência à forma como são chamados os inspetores penitenciários, os antigos agentes, pelos presos.

A reportagem do site Bananal Online entrou em contato com o MPES para comentar a operação. Até o momento o nome dos presos ainda não foram divulgados.

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