Bananal Online

Pai de advogada desaparecida em Nova Iguaçu reconhece o corpo da filha

O corpo de uma mulher encontrado no Rio Iguaçu, em Nova Iguaçu, por volta das 13h30 deste sábado, por policiais da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), foi reconhecido como o da advogada Marcela de Souza Oliveira, de 26 anos. Segundo o irmão da vítima, Leandro de Souza Oliveira, de 21, a identificação foi feita pelo pai deles, Jefferson de Jesus Oliveira, no local onde o corpo foi achado. Ele reconheceu uma tatuagem nas costas da filha. A moça estava desaparecida desde a última segunda-feira.

O corpo de Marcela foi localizado no mesmo local onde nesta sexta-feira, agentes encontraram a bolsa, documentos e roupas da jovem. Ainda segundo a polícia, devido ao adiantado estado de decomposição, não foi possível a identificação. O corpo foi encontrado com o auxílio de militares do Corpo de Bombeiros e encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), onde passará por uma perícia. A DHBF está em diligências para esclarecer o caso. Os pertences foram achados depois que um pescador afirmou ter visto um corpo no Rio Iguaçu, na tarde de quinta-feira. Contudo, ao chegarem ao local, só acharam alguns pertences da advogada, que foram reconhecidos.

O Rio Iguaçu fica a aproximadamente 40 minutos de carro, ou 1,6 quilômetros de distância do bairro Vila Cava, onde mora William dos Santos, de 33 anos, namorado da advogada. Ele contou que ela dormiu com ele no dia do sumiço. William saiu para trabalhar às 7h, e ela ficou dormindo. Ela ia almoçar com os pais, mas não apareceu.

— A gente se assustou porque ela não é de fazer isso. De sair sem dar satisfação. E começamos as buscas. Fomos no hospital, na delegacia e no IML — contou o namorado, em entrevista à TV Globo.

Maria Penha Oliveira, mãe de Marcela, disse que falou com a filha na manhã de segunda-feira, quando foi até a casa de William e combinou de almoçar com ela mais tarde.

— Ela não estava atendendo telefone porque aqui é ruim de rede. Quando consegui falar com o William no serviço, ele falou que ela tinha ficado em casa. Foi então que eu vim aqui. Quando cheguei, ela disse que ia colocar comida para as cachorras e ia para casa — contou a mãe, também em entrevista ao “RJTV”, da Rede Globo.

William e Marcela namoram há 10 meses. Ele contou que a relação deles é normal, que a jovem não saía muito de casa, não trabalhava e estudava para concursos públicos. A casa dele fica em uma área rural, com estrada de terra e pouca movimentação. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) suspeita que Marcela tenha sumido no caminho entre a casa do namorado e a estrada principal, onde pegaria um ônibus para casa.

Fonte: Extra

Sair da versão mobile