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‘Parece que ela saiu e vai voltar, mas nunca volta’, diz marido de diarista assassinada por engano

Jadilson foi casado com a diarista por mais de 30 anos. Ele trabalhava como porteiro, mas ficou desempregado e uma das filhas tem constantes crises de choro desde que perdeu a mãe

A família de Luzinei Ribeiro, de 56 anos, diarista assassinada por engano enquanto trabalhava fazendo faxina na casa de uma outra pessoa, em abril deste ano, ainda lamenta a morte da vítima e pedem por justiça. Nenhum suspeito do crime foi identificado até o momento.

O marido da vítima, Jadilson Pereira Ribeiro, conversou com a equipe de reportagem da TV Vitória/Record TV e falou sobre as dificuldades que a família está passando desde a morte da esposa. “Está difícil, porque agora a solidão que está a nossa vida. Minha casa não era desse jeito, sempre foi uma casa animada e agora estamos sozinhos aqui”, disse.

Jadilson foi casado com a diarista por mais de 30 anos. Ele trabalhava como porteiro, mas ficou desempregado. Segundo ele, uma das filhas tem constantes crises de choro desde que perdeu a mãe. A família pede justiça e reforça como a vítima era querida. “Que a justiça seja feita, porque minha mulher não devia nada a ninguém. Ela saia desse portão, ia para rua principal e no caminho todo mundo conhecia e cumprimentava ela”, afirmou.

Segundo o viúvo, todos os dias ele senta na porta de casa na esperança de que ela volte. “Para mim, parece que ela saiu para a rua e logo vai voltar, mas ela nunca volta”, lamentou o porteiro aos prantos.

A Polícia Civil, afirmou que nenhum suspeito do crime foi preso ainda e pede a colaboração da população com mais informações. Testemunhas podem realizar denúncia anônima, através do 181.

Relembre o caso

Luzinei Ribeiro foi morta com um tiro na cabeça, no dia 26 de abril, no bairro Campo Verde, em Cariacica. Dois homens teriam se aproximado da porta da casa em que a diarista estava trabalhando e chamado pelo alvo, identificado como “tia”. A diarista, porém, também era conhecida pelo mesmo apelido, e foi quem atendeu ao chamado. Assim que ela apareceu no portão, os criminosos dispararam.

A dona da residência onde a diarista trabalhava, identificada como o alvo dos disparos, é mãe de criminosos que comandavam o tráfico de drogas na região e teria assumido o comando no bairro após os filhos terem sido presos.

Fonte: Folha Vitória

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