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PM que se masturbou perto de escola em Vitória é acusado de abuso a uma criança

Crime aconteceu em Colatina, no Noroeste do Estado

Ao ver as imagens que circularam nas redes sociais do policial militar que aparece se masturbando na frente de uma escola em Jardim Camburi, Vitória, uma autônoma não tem dúvida: ele é o mesmo homem que abusou de sua filha, na época com 11 anos, por seis meses, em Colatina. Segundo a autônoma, ela chegou a denunciar o caso ao Conselho Tutelar e à Polícia Civil há um ano, e ainda aguarda respostas.

Emocionada ao relembrar o que aconteceu, ela revelou que durante cerca de sete meses morou ao lado da casa do policial militar.

“Uma janela de nossa casa dava de frente para o apartamento dele. Ele ficava sempre de cueca pela casa, olhando para a minha filha. Eu sempre a alertava, pedia que ela saísse da janela, mas não sabia que algo já estava acontecendo”.

A mãe disse que começou a perceber mudanças no comportamento da filha. “Ela chegou a entrar em depressão, perdia muito cabelo, aparecia em casa com roxos. Eu perguntava e ela não me contava nada”, relatou.

Menina de 11 anos chegou a enviar um bilhete para o policial (Foto: Reprodução)

A partir daí, resolveu mudar de bairro e de escola. “Aí veio a revolta dela, o choro. Não entendia, mas também não duvidava da minha filha, pois ela sempre foi boa e da igreja. Foi só depois de um mês morando no novo local que eu descobri um bilhete dela para ele.”

O bilhete dizia “Te amo meu PM. Vou sentir sua falta.”

De acordo com a mãe, a filha ainda se negou a falar, mas contou tudo o que aconteceu após conversar com um conselheiro tutelar.

“Ele a envolveu de tal forma que ela ia até a casa dele uma vez por semana, em sua folga, ou ele ia até a escola dela. Ele não fez sexo, mas tinha manipulação sexual. Ele dizia para ela que ia esperar pelo momento dela, que quando ela completasse 14 anos iria se casar com ela. Foi envolvendo uma criança e ela se apaixonou”.

Hoje, com 13 anos, a vida da filha mudou, disse. “Ela mudou muito dentro de casa. Tem momentos em que fica triste, tem vergonha e não se abre”.

Segundo a mãe, apesar do boletim de ocorrência, a única coisa que soube é que o policial foi transferido. “As pessoas não acreditavam, mas agora todos estão vendo quem é ele, graças a essa mulher que filmou tudo. Ele precisa pagar pelo que fez.” As informações são do site Tribuna Online

 

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