Na época teve 12 impactos ambientais no solo de Rio Bananal, agora a prefeitura quer reparação em forma de investimentos no município, disse o prefeito Edimilson.
Na terça-feira (17) o prefeito Edimilson Eliziário (MDB) o vice- prefeito Eristeu Gilbete (DEM) o prefeito de Linhares Guerino Zanon (MDB), a procuradora geral da prefeitura, dois vereadores, defesa civil e o promotor de justiça Dr. Adriane, estiveram reunidos com os representantes da fundação renova que representa a Samarco, Vale do Rio Doce e BHP, para tratar dos impactos ambientais que ouve no solo de Rio Bananal, após o rompimento da barragem de Mariana.
De acordo com o prefeito Edimilson, a prefeitura busca a capitação da água da Lagoa Jesuína até o bairro São Sebastião. Foi a primeira reunião para tratar deste assunto. A próxima fase vai ser da construção do projeto que terá extensão de aproximadamente 15 km, conforme disse Alencar representante do Saae.
Todos os participantes da reunião comemoraram o avanço da nova conquista que está em fase de negociação. Está vai ser a maior obra da história de Rio Bananal, “Não estamos vivendo em seca, mas vamos preparar para nunca mais faltar água neste nosso município” falou Edimilson. Ainda esteve presente na sala virtual de reunião a representante do deputado Luiz Durão Gilberte.
A coordenadora operacional, Dayse Gama, conduziu abertura da reunião com interlocução dos diálogos entre as partes. Cada participante falou da importância da obra. Os próximos seis meses vai ser para criação do projeto, disse a procuradora Geral.
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Relembre o caso:
Na época a Fundação Renova construiu uma barragem que represou o rio pequeno, em 2015, pela Samarco, para evitar que as águas do Rio Doce atingidas pela lama de rejeitos de minério atingissem também a Lagoa Juparanã. Com o bloqueio, no entanto, a água da lagoa não escoava e as inundações aconteceram, trazendo um enorme prejuízo ao comércio de Rio Bananal.
Além disso, diversos produtores rurais de Rio Bananal, tiveram prejuízos com os mais de 5 metros de aumento do nível da lagoa Jesuína, teve 12 impactos ambientais, paralisou o turismo por mais de um ano sem reparação ao município, e quem mais sofreu com tudo isso foi o lençol freático, disse a procuradora geral do município.
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