A Black Friday, maior liquidação do comércio no ano, acontece na próxima semana. No entanto, os consumidores que aguardam grandes descontos em compras pela internet precisam ficar atentos para não cair em golpes de aproveitadores.
Para auxiliá-los, a Fundação Procon São Paulo divulgou uma lista com 202 sites que devem ser evitados para esta Black Friday e para quaisquer outras compras, incluindo as de Natal e Ano-Novo.
Segundo o supervisor de fiscalização do Procon-SP, Bruno Stroebel, o órgão recebe uma série de denúncias e reclamações de consumidores. Caso as empresas não respondam as notificações ou for verificado que elas não existem, seus endereços eletrônicos são incluídos na lista.
“Mas, antes, são várias as tentativas de contatos ou quando há um volume muito grande de denúncias contra os sites”, ressaltou.
Stroebel informou que as principais reclamações são de consumidores que fizeram compras e não receberam as mercadorias, ou que compraram um produto e receberam outro. “Fica comprovado que a empresa está trabalhando para enganar o consumidor”.
O supervisor de fiscalização do Procon-SP orienta as pessoas a evitarem promoções fora do habitual e não clicar em links enviados por e-mails.
“Muita gente recebe e-mails com a aparência de sites famosos. Quando clicam na oferta, são direcionados para uma página falsa. Você acha que está comprando de um fornecedor famoso, mas está comprando de um aproveitador”.
Além disso, Stroebel recomenda que, antes da Black Friday, os consumidores precisam pesquisar os preços normais de mercado, “para não cair na chamada ‘Black Fraude’, nas promoções ‘tudo pela metade do dobro’”, alertou.
Fiscalização
Segundo levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), cerca de 35% dos empresários brasileiros aderiu à edição deste ano da Black Friday.
Assim como Stroebel, o Procon da Serra também orienta os consumidores a monitorarem, desde já, os preços dos produtos.
Além disso, desde o mês passado, a equipe de fiscalização do órgão está percorrendo os principais pontos comerciais da cidade para mapear os locais e monitorar os preços praticados.
“A ação é para coibir as fraudes que possam vir a acontecer com falsos descontos”, disse a diretora do Procon da Serra, Nívia Passos.