As professoras foram presas em Rio Bananal numa ação que investiga uso de diplomas falsos por professores para conseguir mais pontos em concursos públicos

Uma professora que foi presa na operação “Mestre Oculto”, realizada pelo Gaeco no último dia 25 de julho, nos municípios de,Linhares e Rio Bananal. A educadora continua na penitenciaria de segurança media de Colatina.
De acordo com informações levantadas pelo site Bananal Online uma professora está em prisão domiciliar porque ela recebeu uma medida cautela pelo fato de amamentar, a outra professora que terá seu nome revelado nas próximas horas, segue presa.
Um juiz havia prorrogado por mais 5 dias sua prisão, existe suspeita de que vai transformar essa temporária em preventiva, disse um advogado.
Saiba mais sobre este caso.
O Ministério Público do Espírito Santo (MP-ES) cumpriu, na manhã desta quarta-feira (15), quatro mandados de prisão temporária e seis mandados de busca e apreensão em Linhares e Rio Bananal, Norte do estado, para desarticular um esquema criminoso de obtenção de diplomas de curso superior sem graduação.
O objetivo do esquema, segundo o MP-ES, era a nomeação em cargos públicos. Uma das prisões foi a de um professor, que foi localizado em casa no bairro Shell, em Linhares. Outra foi a de uma mulher, envolvida no esquema de falsificações de diplomas.
Esta é a primeira fase da ‘Operação Mestre Oculto’ é realizada em conjunto pela Promotoria de Justiça de Rio Bananal e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco-Norte). Nove malotes com documentos foram levados para a sede da promotoria em Linhares.
“Essa operação visa desarticular um esquema fraudulento, e portanto criminoso, de obtenção de diplomas falsos para principalmente ingressar em concursos públicos ou na municipalidade de alguma forma”, explicou o promotor de Justiça do Gaeco, Bruno de Freitas Lima.
Segundo o Ministério Público, as investigações começaram no município de Rio Bananal, onde nesta quarta-feira também foram cumpridos dois mandados de prisão. Até agora, de acordo com o órgão, já foram identificadas 150 pessoas que adquiriram diplomas falsos através do esquema investigado.
“Foi uma investigação interna do município de Rio Bananal que, comparando os diplomas com os locais de trabalho de determinados professores verificou-se indícios irregulares na expedição de documentos e daí foi criando uma linha investigativa, que foi quando descobrimos que tinham muito mais pessoas envolvidas nesse mesmo esquema”, falou o promotor de Justiça da comarca de Rio Bananal, Adriani Ozório do Nascimento.