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Home Saúde

Quase mil pessoas necessitam de doação de rim, alerta associação

Imprensa Redação por Imprensa Redação
5 de setembro de 2018
em Saúde

Em comemoração ao mês do doador de órgãos, o Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam) promoveu uma roda de conversa com pacientes portadores de doença renal crônica em relação ao transplante

C.DR

Em comemoração ao mês do doador de órgãos, o Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam) promoveu uma roda de conversa, mediada por especialistas da unidade, para esclarecer as dúvidas dos pacientes portadores de doença renal crônica em relação ao transplante.

De acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, até junho deste ano o número de pessoas que aguardavam na fila para um transplante de rim no Espírito Santo já chegava a 929. Vilma Monteiro Cruz é uma dessas pessoas. A dona de casa já está na fila há quatro anos e não perde a esperança. “Já estou esperando há quatro anos, eu descobri que eu tenho lúpus, iniciei o tratamento, mas não teve jeito.

Eu comecei a diálise esperando o transplante. A expectativa é muito grande, você fica ali ao lado do telefone esperando pra ver se ele toca, faz todos os exames e pensa ‘um dia vai sair pra mim’”.

Sidnei Bastos, de 41 anos, também iniciou os tratamentos com a hemodiálise depois que descobriu a deficiência no funcionamento dos rins, há seis anos. Desde então faz exames todos os meses para monitora-lo. Há três meses o médico que o acompanha detectou que apenas 10% do órgão estava trabalhando corretamente e indicou que ele também entrasse na lista de espera dos transplantes. “Como eu pescava e tomava muito banho em rio, eu fui infectado com um verme de caramujo que se instalou nos meus rins; agora eu já estou há seis anos nessa batalha só perseverando e confiando em Deus”.

A história da Sandra Inácio foi um pouco diferente. Após dois anos e três meses em tratamento, a pedagoga conseguiu seu tão sonhado transplante, por meio de uma irmã que se disponibilizou a lhe doar o órgão.

Após cinco meses do transplante Sandra afirma que está em uma vida nova. “Foi o fim de uma angústia! Minha doença de base para a falência dos rins foi a hipertensão e a minha irmã resolveu doar um órgão dela pra mim. Durante o processo foi muita ansiedade e quando marcaram a cirurgia veio a tensão. Mas gente, é uma nova vida. Depois desses cinco meses transplantada, eu posso dizer que são cinco meses de vida, porque durante dois anos e três meses eu sobrevivia “.

Durante o tratamento os pacientes relatam muitas limitações: não poder viajar, ter uma alimentação restrita, consumir líquidos em pequenas quantidades, entre outras. Quando questionada sobre o maior desejo de Vilma após o transplante, ela sorri e responde. “Beber água, o tanto que eu quiser, e tomar um copo de suco de maracujá que eu amo tanto. É isso que eu vou fazer”.

O principal obstáculo para a doação, não só aqui no estado, mas em todos os lugares, ainda é a aceitação das famílias. O consentimento deles é indispensável para o seguimento do processo. O Hucam tem uma comissão que é habilitada para conversar com os familiares de potenciais doadores. A coordenadora dessa comissão, Caroline Meirelles Mendes, explica como funciona esse processo “Pra a doação múltipla de órgãos, o possível doador tem que ser diagnosticado com morte encefálica, a partir desse momento a família vai ser entrevistada e muitas vezes acontecem essa recusa, muitas vezes por falta de informação, falta de conversa para entender o desejo desse potencial doador”.

Carolina fala sobre a importância de conversar com a sua família e dizer que você tem o desejo de ser um doador “Se a família nunca conversou sobre isso, se não acontece esse dialogo em um momento de luto eles vão demonstrar dificuldade em aceitar essa doação.”.

Vilma faz um apelo para que as pessoas se interessem em saber mais sobre a doação de órgãos e vejam a importância desse ato para tantas outras que precisam. “A oferta de transplantes está muito limitada, acredito que seja porque não chega ao conhecimento das pessoas o que é uma doação de órgãos. Doem porque você ajudar a salvar a vida de alguém como eu, que já estou esperando há quatro anos”.

 

eshoje

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Tags: doação de rimtransplante

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