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Rio Bananal-ES:Hoje vai ter uma reunião com o promotor de justiça e a cúpula da prefeitura onde os diplomas falsos estará na pauta

Próximo de ter outro processo seletivo como anunciado que vai ser 136 vagas o promotor de justiça vai se reunir com chefia da prefeitura de Rio Bananal. Em julho Dr. Adriani prendeu duas professoras suspeitas de vender diplomas falsos, o promotor investiga mais de 300 pessoas que poderão ser demitidos e responder criminalmente.

O prefeito Felismino Ardizzon(PSB) ordenador de despesas da prefeitura de Rio Bananal está com mais dois processos seletivos abertos, sendo um com 136 vagas em diversas áreas e o outro para o Saae. As inscrições de ambos já começaram.

De acordo com informações oficiais o promotor de justiça da comarca de Rio Bananal vai se reunir com a cúpula da gestão Felismino após a prefeitura de Rio Bananal (ES) ter anunciado, na última quinta-feira, (22), o lançamento do edital para contratação de diversos cargos temporários para as pastas da educação e da saúde e outras demandas do município.

No convite publicado na pagina oficial da prefeitura mostra que a reunião é de interesse de todos, até porque ficou o fantasma dos diplomas falsos rondando os concurseiros de plantão.

Saiba mais…

O Promotor de Justiça, Dr. Adriani Ozório do Nascimento, coordenou uma operação chamada mestre oculto juntamente com o GAECO no mês de julho (25), e na época prendeu duas professoras em Rio Bananal.

Nossa reportagem conversou com a  secretaria de educação Janete Falcão nessa tarde de segunda-feira(26) foi indagado a ela sobre a exoneração dos educadores, com suspeita de participação na aquisição dos diplomas falsos.

Numa entrevista concedida ao site Bananal Online Janete disse, que as professoras que foram presas durante a operação mestre oculto não pertencem ao quadro de servidores do município. Uma professora que fazia parte, já foi afastada da rede municipal desde sua prisão. Diz secretária.

Janete respondeu que os servidores que estão sendo investigados, ainda não respondem sindicância, e nenhum processo administrativo, segundo a secretaria está aguardando um parecer do ministério público e o jurídico da prefeitura. Comentou.

Saiba mais sobre a operação mestre oculto…

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), denunciou à justiça 11 pessoas investigadas nas duas fases da Operação Mestre Oculto, que apura um esquema criminoso para obtenção de diplomas de curso superior, visando especialmente à nomeação em cargos públicos. Quatro dos envolvidos estão presos nas penitenciárias de Colatina e de Linhares e dois continuam foragidos.

Segundo o MPES, os denunciados são: Rayza Cazelli Tom, Rosana Valente Zampieri de Castro Alves, Maria Lúcia Ferreguetti Gava, Maria das Graças Lopes Gava, Vitório Aloizio Thomasi e Anália Ribeiro Santana de Souza (todos presos); Everaldo Tom dos Santos e Marinete Assis Cazelli Tom estão foragidos. Os outros envolvidos são Victor Côvre, Stefany Ferreguetti Gava e Marcelo Loureiro Ucelli. A denúncia foi protocolada na última quinta-feira (23).

O MPES, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco-Norte) e da Promotoria de Justiça de Rio Bananal, argumenta que os denunciados se associaram para cometerem crimes sistemáticos de estelionato, falsidade ideológica e contra o consumidor, mantendo diversas pessoas em erro.

Eles prometiam a entrega de diplomas de graduação, pós-graduação e cursos livres a professores, sem a necessidade de comparecimento às aulas presencias em faculdades diversas, inclusive de outros Estados, como Minas Gerais.

De acordo com o MPES, a associação criminosa foi descoberta após trabalho da Controladoria do Município de Rio Bananal.

Ao analisar documentos de graduação, pós-graduação e certificados, apresentados por candidatos a vagas de professores, ficou constatada incongruência em relação ao local das aulas, os cursos e o local de residência e trabalho dos respectivos profissionais. A partir dessas informações, as investigações foram aprofundadas.

O Esquema

Uma das envolvidas foi presa no último dia 14. Foto: MPES/divulgação

Entenda o caso…

Duas professoras de Rio Bananal e mais 9 pessoas são indiciadas a justiça por fraude em diplomas de graduação

De acordo com as investigações, Everaldo, Marinete, Rayza e Victor (mãe, pai, filha e genro, respectivamente), constituíram duas faculdades: a IAPE (Gestão, Consultoria, Assessoria e Planejamento Educacional Ltda Me) e a Faculdade de Pinheiros (FAP), para comandarem a venda de diplomas e certificados, sem que os alunos participassem efetivamente das aulas.

Os quatro são considerados os cabeças do esquema criminoso, e teriam se associado para cometer crimes sistemáticos de estelionato, falsidade ideológica e contra o consumidor, durante vários anos.

A apuração mostra que Rosana Valente Zampieri de Castro Alves, considera uma intermediária, criou o Instituto Capixaba de Educação Ltda (ICEL).

Já Vitório, Maria Lúcia, Stefany e Marcelo, criaram o Instituto École, sendo os fornecedores diretos de alunos ao IAPE e à FAP.

“Após as apreensões e prisões, restou demonstrado, em linhas gerais, que entre os anos de 2009 a 2014, a denunciada Maria das Graças Lopes Gava era responsável por angariar o maior número de professores que já possuíam a primeira graduação.

Para tanto, era feita falsa promessa de um segundo diploma de graduação de forma facilitada, apenas comparecendo a encontros promovidos pelos denunciados Maria Lúcia Ferreguetti Gava, Vitório Aloizio Thomasi, Marcelo Loureiro Ucelli e Stefany Ferreguette Gava, através do Instituto École”, diz trecho da denúncia.

As investigações mostram ainda que alguns alunos faziam a inscrição por uma faculdade, mas recebiam o diploma emitido por outra instituição, mesmo nunca tendo comparecido aos respectivos locais, tampouco realizado trabalhos ou atividades avaliativas.

Percebendo a lucratividade dos negócios fraudulentos, em 2015, Anália desvinculou-se do Instituto ICEL e criou o Instituo de Educação de Rio Bananal (IERB), e, por conseguinte, convidou Maria das Graças para trabalharem juntas.  A denunciada Maria das Graças desligou-se do Instituto École e passaram a tratar diretamente com o IAPE e a FAP, formado pela família Tom.

Fonte:Bananal Online com informações Prefeitura de Rio Bananal e Ministério Público.

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