São quase 40 Km em péssimas condições, esse é o retrato do abandono da ES 245.
A rodovia que liga Linhares a Rio Bananal se encontra numa situação que é preocupante. São vários pontos tomados por buracos e borrachudos.São vários elementos surpresa que pode pegar o condutor.
Não serão apenas os buracos que podem ser encontrados ao longo de toda a rodovia, entre Linhares e Rio Bananal a via também é caminho para Vila Valério, Lindembergue e outras cidades de acesso, que incomodarão os usuários da via que inviabiliza o acesso à outras cidades.
Para alertar um pouco os motoristas sobre o que vão encontrar no meio da viagem, a reportagem do Bananal Online fez uma ronda na manhã de hoje, até Linhares. São vários os trechos que exigem atenção redobrada. O quilômetro 18, em situação de extremo abandono, nas proximidades , apresenta buracos e borrachudos nos dois sentidos. A dica é de cuidado especialmente com os caminhões, que acabam invadindo as pistas contrárias por conta da necessidade de desviar dos obstáculos.
Em vários outros trechos é possível registrar o ‘balé’ dos veículos na ES245 , como entre os quilômetros 18 e 35. Nesses pontos, como não é possível trafegar mais à direita da pista – que tem borrachudos e muita brita esfarelada -, os condutores precisam correr um pouco mais de risco, ficando muito perto uns dos outros no centro da estrada, invadindo a demarcação do limite de pista. O ‘balé’ se torna ainda mais intenso em virtude das ultrapassagens que, embora arriscadas e até mesmo irresponsáveis, são registradas.
A reportagem do Bananal Online percorreu 40 km do trajeto entre os municípios de Rio Bananal e Linhares e percebeu uma série de falhas viárias, como ausência de acostamento, falta de sinalização horizontal e vertical, gado na pista e diversas ondulações no asfalto. A professora EGF/ AC, moradora de RB, trafega sozinha pela rodovia há dois anos. “Venho morrendo de medo. Falo que é Deus quem dirige para mim”, afirmou. Ela disse que já passou por vários inconvenientes durante as viagens. “Uma vez estourei o pneu e não sabia o que fazer pela falta de acostamento. Andei muitos quilômetros com pneu furado até achar uma estrada de terra. Não tem nenhuma segurança”, afirmou.
Nossa reportagem entrou em contato com o “DER” ainda tivemos retorno.