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Rússia diz que mais de 1700 soldados da Ucrânia se renderam em Mariupol

Ao todo, 1.730 militares da Ucrânia se renderam durante a semana na usina de Azovstal, o último ponto de resistência na cidade de Mariupol, informou o Ministério da Defesa da Rússia, nesta 5ªfeira (19.mai).

O destino dos soldados é de atenção internacional. Segundo autoridade separatista, pelo menos alguns foram levados para uma ex-colônia penal em território controlado de Donetsk. Aqueles que precisavam de assistência médica foram hospitalizados.  A Anistia Internacional havia pressionado para que a Cruz Vermelha tivesse acesso às tropas. Denis Krivosheev, vice-diretor da Anistia para a região, citou assassinatos supostamente cometidos por forças russas na Ucrânia e disse que os defensores do Azovstal “não devem ter o mesmo destino”.

Nesta 5ªfeira (19.mai), o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), informou que, a pedido de Ucrânia e Rússia, registrou centenas de prisioneiros de guerra da usina desde 3ªfeira (17.mai).  A organização não especificou quantos prisioneiros de guerra foram registrados, mas disse que eram centenas. O objetivo é acompanhar a forma como os militares são tratados, de modo a evitar que crimes de guerra sejam cometidos.

O principal órgão federal de investigação da Rússia disse que pretende interrogar as tropas que se renderam para “identificar os nacionalistas” e determinar se eles estavam envolvidos em crimes contra civis. Além disso, o principal promotor da Rússia pediu à Suprema Corte do país que designasse o Regimento Azov da Ucrânia ? entre as tropas que compunham a guarnição Azovstal ? como uma organização terrorista. O regimento tem raízes neo-nazistas.

Fonte: SBT

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