Shoppings e academias devem continuar fechados na próxima semana. A informação é do governador do Estado, Renato Casagrande.
A análise ainda está sendo feita pela equipe de governo, mas a expectativa, segundo o governador, é que esses dois setores só voltem a atender ao público depois do dia 24 deste mês, mesmo assim, seguindo regras quanto a procedimentos de segurança para evitar o novo coronavírus.
De acordo com o governo, estudos de incidência da doença, índice de isolamento social e número de leitos são feitos diariamente e um balanço da pandemia no Estado é analisado para tomar as medidas seguintes.
O decreto que mantém as academias fechadas é válido até esta sexta-feira (15), quando então deve haver uma decisão sobre o setor.
No início da semana, o governo federal incluiu as academias na lista de “serviços essenciais” e, com isso, elas poderiam atuar mesmo durante a pandemia do novo coronavírus. No entanto, os estados e municípios, de acordo com entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), têm autonomia para estabelecer políticas próprias de saúde, inclusive questões de quarentena e a classificação dos serviços essenciais.
No Espírito Santo, as academias estão sem funcionar desde o dia 19 de março. O consultor da Associação das Academias de Ginástica do Espírito Santo (Acages), Armando Fontoura, disse esperar que a decisão do governo seja pela breve reabertura do setor.
Em entrevista ao Tribuna Online, Armando Fontoura destacou que os empresários do setor já se comprometeram a só reabrir com todos os requisitos essenciais para evitar a proliferação do vírus, como equipamentos de proteção, limitação de pessoas e uso de álcool em gel.
Os shoppins também estão fechados há praticamente dois meses, desde o dia 19 de março. Para tentar reabrir, a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) elaborou um protocolo com 35 regras de segurança e proteção.
Entre as medidas estão controle de entrada de clientes, uso obrigatório de máscaras e medição obrigatória de temperatura de funcionários e voluntária para clientes.
Tribuna