Após a ministra Maria de Assis Calsing, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), conceder liminar contra a greve de 72 horas, o Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro) mudou a estratégia, mas mantém estado de greve. De acordo com o diretor de comunicação do sindicato, Valnísio Hoffmann, as paralisações programadas para iniciar à meia-noite desta quarta-feira (30), foram substituídas por assembleias, panfletagens e conscientização da população.
Segundo ele, houve um ato na capital defronte ao Edifício Vitória, o Edivit, sede da Petrobras no Espírito Santo. “Foi um ato quase que histórico, com a mobilização de taxistas, motoristas de Uber e pedestres que aderiram ao movimento e foram para frente do prédio participar da ação” destacou Valnísio.
O diretor afirmou ainda que foi convocada uma reunião com representantes da Federação Única dos Petroleiros (FUP) para a noite desta quarta com o objetivo de discutir a liminar da ministra do TST e encaminhar as próximas ações. Segundo ele, não está descartada uma greve por tempo indeterminado. Ele considerou a decisão da ministra “tendenciosa”.
SÃO MATEUS
Em São Mateus foi realizada uma pequena mobilização na portaria do Terminal Norte Capixaba (TNC). De acordo com um petroleiro, alguns representantes do Sindipetro e da FUP abordaram trabalhadores usando carro de som e faixas. Ele afirma que não houve interrupção dos trabalhos.
São Mateus e Vitória-ES