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Solução para a violência no Rio? Saiba quem são os snipers

Imprensa Redação por Imprensa Redação
2 de novembro de 2018
em Polícia

Atiradores de elite não têm nome, não devem ser vistos e quase sempre agem como sombras

S11 ARQUIVO 01/11/2018 POLITICA SNIPER Atirador de elite do Comando de Forças Especiais Crédito: Exército Brasileiro
SÃO PAULO – Os novos personagens que o governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), quer levar para as zonas conflitadas da cidadee do Estado, são figuras discretas. Atiradores de elite, os “snipers” na denominação em inglês, não têm nome, não devem ser vistos e quase sempre agem como sombras, confundidos com o cenário – ainda assim, são eficientes em seu trabalho: eliminar ameaças, matar pessoas. Podem atingir a cabeça de um homem a meio quilômetro de distância de tal forma que o alvo caia imóvel.

“Nesse caso, o objetivo é impedir a reação nervosa espontânea do dedo no gatilho de uma arma apontada para um refém ou da mão que segura o disparador de uma bomba”, explica um especialista do Centro de Instrução de Operações Especiais do Exército, em Niterói, na região metropolitana do Rio, onde são formados os caçadores, a tropa do tiro de precisão.

Homem calmo e de fala mansa, ele diz que “não há a menor dificuldade em fazer o trabalho para o qual a seleção é rigorosa e o treinamento muito severo”. Não é uma vida fácil e não está acessível a todos os interessados. A Marinha e a Aeronáutica, mais a Polícia Federal e as polícias estaduais mantêm quadros próprios dedicados a esse tipo de ação letal. Pouco se sabe a respeito de sua folha de serviços.

Nas Forças Armadas, há o reconhecimento formal de que snipers integraram o efetivo brasileiro na estabilização do Haiti, sob mandato da Organização das Nações Unidas (ONU). A missão de paz, encerrada em 2017, durou 13 anos.

Witzel quer formar times de atiradores para cumprir uma estranha missão: abater quem for visto portando fuzis em meio às favelas e comunidades do Rio. Não é tão simples. De acordo com a legislação vigente, a posse do rifle não autoriza o disparo letal – embora exija prisão. Criminalistas ouvidos pelo Estado acreditam que isso só seria possível em uma situação de exceção, como a declaração do estado de sítio ou do estado de defesa, quando há a supressão dos direitos constitucionais.

Claro, em um confronto, vale o princípio da legítima defesa e da destruição da ameaça. O governador eleito, ele mesmo juiz federal, diz que trata-se de uma questão de interpretação da lei, e que prefere “defender o policial (que atirar para matar) no tribunal do que ir ao funeral dele”.

Os snipers das Forças Armadas atuam em situações de conflagração, apoiando a segurança da tropa e de autoridades, obtendo informações e neutralizando alvos selecionados. Os times policiais acrescentam “outro objeto” à lista, eventuais sequestradores que mantenham reféns sob risco. O tiro é feito quase sempre em duplas. O atirador e o observador, que fornece as informações de apoio – checagem da distância, interferências, direção do vento. Há certos padrões. O disparo deve ser feito na faixa de 300 metros para que a posição não seja detectada. A incidência de luz precisa ser considerada para evitar o reflexo na lente do sistema da mira. A dupla usa traje camuflado e às vezes uma espécie de cobertura para confundir um provável olheiro

No treino, de duração específica não explicitada (pode durar de 30 dias a três meses, informa um oficial dos Fuzileiros Navais) os alvos medem 50 centímetros. E são moveis. As Forças empregam cinco diferentes tipos de fuzis, entre os quais os imensos Barrett M82A1 .50 americanos. Todos os demais são de calibre padrão 7.62.

Exigências

Os militares e policiais candidatos à função de atiradores de precisão são voluntários. Tem entre 25 e 35 anos de idade. Precisam ter passado por outros níveis de qualificação nas forças de operações especiais. O condicionamento físico é exigente. Alimentação balanceada, peso ideal, pressão arterial normal são pré-requisitos.

“No momento do disparo, só o dedo indicador deve se movimentar; a respiração precisa estar no ritmo do batimento cardíaco e o acionamento do gatilho deve ser suave – tudo isso para evitar desvios de trajetória”, explica o especialista do Exército.

Para ele, “a possibilidade de o sniper confundir um guarda-chuva ou qualquer outra coisa com um fuzil é inexistente: a preparação ensaia essa eventualidade centenas de vezes”. O abandono durante o ciclo de instrução é alto. Em um dos cursos de três semanas do Batalhão de Infantaria Especial da Aeronáutica, em 2005, foram formados 14 atiradores. Houve quatro desligamentos. PorRoberto Godoy, O Estado de S.Paulo

 

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