Encontro está marcado para o fim da tarde desta segunda-feira (12), após o presidente virar alvo de investigações no Supremo Tribunal Federal (STF)
Em um dos inquéritos, ele é suspeito de envolvimento em esquema de propina para beneficiar a Odebecht. No outro, é acusado de assinar decreto para favorecer empresas portuárias.
“A ideia é pedir empenho, dedicação e defesa do governo”, disse um interlocutor do presidente ao blog da Andreia Sadi, no portal G1.
Segundo outro aliado, Temer quer “mostrar que está vivo” e que tem “a caneta e a tinta na mão”.
Além disso, o presidente também pretende deixar claro que, sendo ou não candidato, representará uma peça importante na corrida ao Planalto, seja colocando a máquina à disposição de algum candidato ou encampando a ideia de seus auxiliares e se lançando à presidência.
O ministro responsável pela articulação política, Carlos Marun, explicou que o objetivo do encontro é discutir “motivação e estratégia de plenário”. “Existe uma máxima que diz que oposição fala e situação vota. Mas, com a proximidade das eleições, temos que avaliar isto”, disse.