A criança teria sido espancada pela própria mãe, Daiane dos Santos, de 21 anos, e pela namorada dela, uma jovem de 16 anos. As duas são suspeitas pela morte do menino, na zona oeste de São Paulo (SP). Elas chegaram a levar Théo para um pronto-socorro, com várias lesões pelo corpo. Ele teve uma parada cardiorrespiratória e não resistiu.
Diante dos ferimentos do menino, os médicos chamaram a polícia e a a mãe e a namorada prestaram depoimento na delegacia. Porém, fugiram na sequência.
De acordo com o pai do menino, Caio Cristiano Costa Santos, a ex já tinha sido denunciada ao Conselho Tutelar no fim de 2020 por conta de outras agressões: ele ficou sabendo que o filho foi levado a um hospital com fraturas no rosto.
O pai também afirmou que estava sendo proibido de ver a criança e tentava contatar a ex-companheira há mais de um mês. Segundo Caio, “ela se tornou uma pessoa muito arrogante” e não respondia às mensagens. A família da acusada também não conseguia contato.
Em entrevista do Primeiro Impacto, o tio da criança e irmão de Daiane, afirmou que a família materna não foi chamada para uma última despedida e que o pai de Théo “não era tão um bom pai”. O corpo da criança foi sepultado no último sábado (23), em Cotia (SP).
De acordo com David Souza, irmão de Daiane, Caio queria fazer um exame de DNA para comprovar se o filho era dele com a ex-companheira. Souza ainda afirmou que o pai foi omisso por não ir à delegacia após ter visto hematomas no filho em outras ocasiões de agressões.
Além disso, o irmão crê que os dois são usuários de drogas e “não quer acreditar” que a própria irmã tenha assassinado o sobrinho. Sobre a namorada de Daiane, David afirmou que conhece a família, que a nova companheira “é uma velha conhecida” e ficou surpreso quando descobriu o relacionamento das duas.
O caso segue sendo investigado pela polícia.
