Bananal Online

União descarta possibilidade de ES receber imigrantes venezuelanos

O casal Blanca Perosa e Victor Hernadéz vieram de Pacaraima para Boa Vista depois do conflito que envolveu um grupo de brasileiros e imigrantes venezuelanos no último sábado (18).

A casa Civil, órgão ligado ao Governo Federal, descartou a possibilidade de que o Espírito Santo receba venezuelanos. Isso porque precisa haver interesse em receber os imigrantes, o que, até o momento, não aconteceu no estado.

O casal Blanca Perosa e Victor Hernadéz veio de Pacaraima para Boa Vista depois do conflito que envolveu um grupo de brasileiros e imigrantes venezuelanos no sábado 18/08. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O programa de interiorização de venezuelanos, organizado pelo governo em parceria com agências da Organização das Nações Unidas (ONU), já transportou 1.007 pessoas desde abril, para os estados de São Paulo, Manaus, e João Pessoa.

Até o fim de junho de 2018, 56,7 mil imigrantes procuraram a Polícia Federal para regularizar a situação no Brasil. No entanto, muitos partem para outros estados por conta própria. Atualmente, há cerca de 4.700 venezuelanos nos 10 abrigos federais de Roraima, local que passa por uma crise migratória.

Na próxima quinta-feira (30) haverá um novo voo com cerca de 100 pessoas. Em setembro, a previsão é de que cerca de 400 devem ser transportados por semana. Até o momento, não há nenhuma previsão de voos para o Espírito Santo.

Transporte

Inicialmente, o governo e a ONU articulam com municípios e entidades da sociedade civil interessados em acolher venezuelanos. Com a disponibilidade de vagas, os imigrantes que querem participar do processo são selecionados, passam por exame de saúde, regularizam documentação, são imunizados, abrigados na cidade de destino e acompanhados no abrigo, com realização de cursos.

Por meio do registro dos venezuelanos abrigados em Roraima, o ACNUR (Agência da ONU para refugiados) estabelece o perfil desta população e identifica as pessoas interessadas em participar da estratégia.

A interiorização tem caráter voluntário, ou seja, todos aceitam participar. Os detalhes sobre a cidade de destino são explicados com antecedência. Os participantes assinam termo de voluntariedade junto à OIM (Agência da ONU para as Migrações). Com informações ES HOJE.

Sair da versão mobile