O varejo brasileiro já sente as consequências da quarentena imposta pelo novo coronavírus. De 1º de março a 4 de abril, as vendas despencaram 23,8% no país, com uma desaceleração no ritmo de queda na primeira semana de abril. Os dados fazem parte do estudo Impacto do Covid-19 no varejo brasileiro.
Observando os setores do varejo, os chamados bens não duráveis conseguem atenuar a queda. Nesse grupo, o destaque fica para os supermercados e hipermercados, que acumularam crescimento de 17,7% no período.
Drogarias e farmácias também tiveram alta de 5,2%, puxada, principalmente, pela primeira semana de quarentena. Já os postos de gasolina amargaram perdas de 23,1%.
Entre os varejistas do grupo de bens não duráveis, a maior queda foi no vestuário, com queda de 48,5% nas vendas, seguido de móveis, eletros e lojas de departamento, com 35,5% de baixa e materiais para construção: queda de 18,8%.
Serviços
Entre todos os segmentos, o que mais sofreu foi o de turismo e transporte. A chegada do vírus ao Brasil fez com que as empresas do ramo tivessem queda de 62% nos negócios. Bares e restaurantes também viram as receitas despencarem, uma queda de 41,7%.
Fonte: Aqui Noticias