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Vendedor guarda envelope com dinheiro perdido e devolve para o dono dois meses depois

Sargento da reserva da Polícia Militar do Espírito Santo, Geomar Gonçalves de Farias recuperou uma quantia em dinheiro que havia perdido há cerca de dois meses.

O caso aconteceu entre os meses de abril e junho, mas só veio a público nesta semana porque Geomar revolveu contar a história numa rede social dele.

Em entrevista à Rede TC, o sargento da reserva disse que, como não é acostumado com as novas tecnologias, não conseguiu transmitir antes a história que aconteceu com ele.

O caso é o seguinte: No início do ano, Geomar, que é natural de Nova Venécia, saiu de Pedro Canário para matricular o filho numa faculdade na cidade. Levou uma quantia em dinheiro vivo para pagar a matrícula, alugar kitnet e comprar móveis. No entanto, deixou uma sobra de dinheiro num envelope.

Antes de retornar a Pedro Canário, o veneciano conhecedor dos bons queijos produzido em sua cidade natal, resolveu passar num mercado para comprar algumas peças. Neste momento, perdeu o envelope, e como não sabia onde havia deixado, não voltou para procurar.

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Passados dois meses, e por causa da pandemia, precisou retornar a Nova Venécia para buscar as coisas do filho, já que as aulas na faculdade foram suspensas. No retorno para casa, resolveu passar novamente na banca onde havia comprado os queijos, “porque gostei muito”.

Em dado momento o vendedor, que ele não perguntou o nome, o chamou a atenção questionando se ele já havia passado pela banca antes. O homem, sem lembrar do dinheiro perdido, respondeu que sim. Então o vendedor o indagou novamente se acaso ele não havia perdido algo. Foi então que Geomar lembrou do envelope.

O dono da banca foi até uma prateleira e buscou o envelope com todo o dinheiro dentro. Geomar disse que havia pouco mais de R$ 400 reais. Mas o que mais chamou a atenção dele foi que no envelope também havia uma descrição das características físicas dele, que era para o caso de um funcionário o vir, reconhecer que era o dono do dinheiro.

“O dinheiro não é importante, o que importa mesmo é a atitude do homem”, frisou Geomar, que viu a história viralizar na rede mundial de computadores. Foi contada na noite de quarta-feira (15), pouco antes da final do Campeonato Carioca entre Flamengo e Fluminense. Quando o Mengão já era campeão, mais de 5 mil pessoas já tinham visualizado.

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O sargento da reserva disse que agradeceu ao vendedor de queijo pelo gesto, tirou uma foto dele e disse que iria contar a história para os amigos.

Geomar afirma que atuou no Batalhão de São Mateus por muitos anos, inclusive que criou o brasão da corporação mateense. Também contou que é o criador do machado símbolo do Forró da Tábua Lascada, em Pedro Canário.

Fonte: TC Online

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