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Vizinhos do pastor George Alves narram detalhes que podem ajudar a polícia a esclarecer o caso do incêndio

Testemunhas afirmam que ouviram gritos e choro de crianças antes das mortes

Imagem Google

Vizinhos do pastor George Alves narram detalhes que podem ajudar a polícia a esclarecer o caso do incêndio na residência do pastor George, que fica na Avenida  Augusto Calmon, centro de Linhares, quando morreram os irmãos, Kauã e Joaquim.

Testemunhas que não quiseram ser identificadas, afirmam que ouviram gritos, choro de crianças antes das mortes. De acordo com eles, o choro forte foi ouvido por volta de meia noite do dia 20 de abril, sexta feira, horas antes da tragédia. Alguns até relataram que era choro de verdadeiro horror.

Após a uma da manhã, já do dia 21, os próprios vizinhos perceberam os primeiros sinais de fumaça, que saía do quarto dos meninos, que já não choravam mais. Vizinhos dizem, que até aí, ainda não tinham ouvido nenhum barulho do pai das crianças, que supostamente estava dentro da casa.

Segundo as testemunhas, por volta das duas da manhã, o incêndio atinge seu ápice e ai, Joaquim e Kauã já eram dados como mortos. Detalhes que, mais uma vez, contradizem o pastor em seus depoimentos, afirmando que os gritos aconteceram no meio do fogo.

Um dos resultados de exames, feitos nos corpos das vítimas, já revelou que as crianças não morreram por asfixia.

Por essas e outras motivações, a policia pediu outros 30 dias de prisão para Georgeval  Alves, o pastor George.

Depois de alguns dias sem realizar celebrações, a Igreja Batista Vida e Paz voltou a realizar cultos no bairro Interlagos. Pastores ligados à igreja estiveram na delegacia para dar depoimento a pedido dos advogados de defesa.

A força tarefa composta pelos delegados André costa, Suzana Alves, André Jareta e o presidente do inquérito, Delegado Romel Pio Junior, afirmam que novos depoimentos e contra provas continuam sendo realizados.

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