VOCÊ JÁ IMAGINOU DO QUE SÃO FEITOS OS ANÉIS DE SATURNO?

A sonda Cassini terminou sua missão em setembro de 2017, mas as informações que ela registrou, desde seu lançamento em 1997, ainda estão gerando novos estudos. E uma das principais dúvidas sempre foi: quando os anéis de Saturno se formaram e qual é sua composição?

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Desde o primeiro registro de Galileu Galilei, há 400 anos, essa impressionante formação ao redor do planeta intrigou cientistas. Como as informações eram escassas, a divergência sobre a origem sempre foi muito grande. Enquanto alguns acreditavam que foi um resquício da formação do planeta, tendo bilhões de anos, outros apostavam que se tratava de destroços de luas que se chocaram entre si e geraram o disco, mas nenhuma das hipóteses tinha argumentos fortes o suficiente para ser determinada como certa.

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Durante seus últimos dias de existência, antes de se chocar com o planeta, a sonda captou diversas informações muito importantes, pela proximidade com que foram obtidas. E a principal, para entender a origem dos anéis, foi a densidade deles, que se mostrou muito menor do que o imaginado anteriormente. Isso, aliado também à nova informação de que o planeta é bombardeado por micrometeoritos e pó vindos dos limites do Sistema Solar, tornou possível a determinação da idade de origem aproximada da formação.

A conclusão dos estudos foi de que os anéis têm aproximadamente 200 milhões de anos, relativamente jovens para os padrões astronômicos. Eles deveriam ser muito mais escuros se tivessem surgido junto com o planeta, 4 bilhões de anos atrás, devido ao constante ataque dos meteoritos. E isso faz com que sua formação seja contemporânea aos dinossauros!

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Mesmo não tendo, ainda, certeza sobre a formação, cientistas relatam que essas informações direcionam as possibilidades para uma explosão de suas luas, por choque de um elemento externo ou até mesmo entre elas, que possivelmente orbitavam o planeta na epóca. Eles cogitam até a possível existência de um ciclo de anéis, após um estudo feito em 2016, analisando a órbita de luas. Dessa forma, o planeta periodicamente teria um choque entre elas, e o resultado disso seria a modificação do anel e a formação de novas luas.

Outras conclusões certamente ainda podem surgir com a análise dos dados, mas aproveite para apreciar essa formação rara e impressionante, antes que ela mude novamente.

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