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Wagner Dondoni deixa a prisão após ter liberdade provisória concedida por ministro do STJ


O empresário Wagner José Dondoni de Oliveira deixou a prisão no início da noite desta sexta-feira (14), após ter sua liberdade provisória concedida. A informação sobre a soltura de Dondoni foi confirmada pela Secretaria de Estado da Justiça (Sejus).

Na quinta-feira (13), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) aceitou o pedido da defesa do empresário e concedeu uma liminar de habeas corpus, permitindo que o réu aguarde em liberdade o julgamento final do recurso. A liminar foi concedida pelo ministro Sebastião Reis Júnior, relator do caso. O habeas corpus será analisado e decidido por um grupo de ministros do STJ, chamado colegiado.

Dondoni foi condenado a 24 anos e 11 meses de reclusão pela morte de três pessoas de uma mesma família, em um acidente ocorrido em 2008, na BR 101, em Viana. O julgamento ocorreu em novembro de 2018, dez anos após o ocorrido. Nesse meio tempo, todos os juízes da comarca de Viana se recusaram a julgar o empresário.

Entenda o caso

No dia 20 de abril de 2008, uma caminhonete guiada por Wagner Dondoni colidiu com um carro dirigido pelo cabeleireiro Ronaldo Andrade, por volta das 7 horas. O acidente aconteceu na altura do quilômetro 304, da BR 101, em Viana. Ronaldo e a família seguiam para Guaçuí, no sul do Estado.

Morreram no acidente: os filhos de Ronaldo, Rafael Scalfone Andrade, de 13 anos, e Ronald, filho caçula, de 3 anos. Maria Sueli Costa Miranda, de 29 anos, mulher de Ronaldo, ficou internada três dias, mas não resistiu.

No dia do acidente, um exame de embriaguez feito no empresário, por coleta de sangue, dez horas após o crime, comprovou que Wagner Dondoni dirigiu sob influência de álcool. Logo após o acidente, Dondoni foi detido e encaminhado ao DPJ de Cariacica, mas foi liberado após pagar fiança em pouco mais de R$ 2 mil.

No dia 24 de abril de 2008, Dondoni foi novamente preso ao depor, mas, em setembro daquele ano, foi novamente posto em liberdade.

Após ser julgado e condenado no dia 6 de novembro de 2018, o empresário ficou mais de 20 dias foragido, até se apresentar na Superintendência de Polícia Interestadual e de Capturas (Supic), em Vitória, no dia 30 daquele mês.

Fonte: Folha Vitória

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