Em 2017, 224,6 pessoas tinham uma renda menor que US$ 1,9 por dia no Estado
O estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou ainda que, o percentual de pessoas que viviam em extrema pobreza – com renda domiciliar per capita inferior a US$ 1,90 por dia, ou cerca de R$ 140,00 por mês (valores de 2017) – no Estado, passou de 4,7% (186,49 mil pessoas), em 2016, para 5,6%, em 2017. Crescimento de 0,9 ponto percentual entre os anos.
Ainda no Estado, o contingente de pessoas com renda per capita domiciliar de US$ 3,20 (cerca de R$ 236,00 mensais) não apresentou variação entre 2016 e 2017, representando 9,5% da população na pobreza em ambos os anos.
A situação do país não é muito diferente da do Espírito Santo, o total de pessoas com renda inferior a US$ 1,90 por dia, passou de 6,6% da população nacional, em 2016, para 7,4%, em 2017. A proporção de pessoas abaixo dessa linha aumentou em todas as regiões, com exceção do Norte, que ficou estável. Em números absolutos, esse contingente aumentou de 13,5 milhões em 2016 para 15,2 milhões de pessoas, em 2017. O que representa quase 1,7 milhão de brasileiros a mais nessa situação.
LINHA DA POBREZA
De acordo com o Banco Mundial, em países com renda média-alta, como o Brasil, pessoas que vivem com renda até US$ 5,50 por dia (aproximadamente R$ 406 mensais) – em valores de 2011, atualizados na pesquisa do IBGE – estão abaixo da linha de pobreza. No Estado, 21,7% (870,38 mil pessoas) da população do Espírito Santo vivia com rendimento inferior a este em 2017 e 22,6% (896,75 mil) da população em 2016, mostrando uma queda no quadro geral. Já em Vitória, esse percentual caiu de 10,9% para 8,9% entre 2016 e 2017.
No país, mais de um quarto da população (26,5%) está abaixo da linha de pobreza do Banco Mundial. Em 2016, 52,8 milhões de brasileiros, ou 25,7% da população, estavam nessas condições.