Na próxima terça-feira (11), a Diretoria Colegiada da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) deve se reunir para debater a regulamentação sobre o plantio de maconha no país.
O cultivo será voltado exclusivamente para pesquisa e produção de remédios, que tratam doenças como epilepsia, autismo, dor crônica, doença de Parkinson e alguns tipos de câncer.
Atualmente, a maconha é proibida no Brasil, exceto quando usada para fins cientícos, de forma controlada e supervisionada. Tanto que, desde 2017, já existem medicamentos registrados por aqui, que usam substâncias presentes na planta, como o psicoativo THC (tetra-hidro-canabinol) e, principalmente, o canabidiol.
A controvérsia é que para realizar pesquisas com a planta ou ter acesso a medicamentos que possuem esses princípios ativos, pacientes e pesquisadores precisam, de forma geral, recorrer à importação do produto.
Para tentar reverter esse processo e baixar os custos do acesso, a Anvisa entende que é necessário uma regulamentação própria para discutir como obter o insumo em território nacional.
Fonte: Agência Brasil