Na expectativa de reverter a suspensão da barragem, o prefeito Irineu Wutke se reuniu no dia 28 de fevereiro com o subsecretário de estado da Agricultura, Rodrigo Vacari que garantiu que a obra poderá ser iniciada ainda neste mês de março
A barragem de Córrego Socorro, no interior de Vila Pavão, é uma das obras do Governo Estadual, que não saiu do papel. A obra de suma importância para o município teve a ordem de serviço suspensa no mês de janeiro passado pelo atual governo.
A barragem foi projetada para ser construída em concreto, no mesmo córrego onde a Cesan coleta água para abastecer a sede do município. O local foi escolhido após estudos, vez que agrega duas grandes bacias hidrográficas: a do Córrego do Socorre e Córrego São Sebastião.
O empreendimento objetiva armazenar água e garantir a segurança hídrica e a regularidade do abastecimento público, na sede do município e comunidade no entorno do empreendimento.
As discussões para construção da barragem iniciaram em maio de 2016, depois que o município atravessou uma das piores crises hídricas da sua história, que durou cerca de três anos, faltando inclusive água para consumo humano, na sede e localidades do interior.
Depois de vários imprevistos, a ordem de serviço, chegou a ser dada, em solenidade no Palácio Anchieta, no dia 19 de dezembro de 2018, nos últimos dias do governo Paulo Hartung, mas foi suspensa em janeiro último pelo atual governo.
Conforme reportagem do jornal A Gazeta, edição do dia 2 de março, das 30 barragens licitadas no Programa Estadual de Construção de Barragens para combater a seca no Estado, iniciado em 2016 pelo governo passado, 11 estão com as obras paralisadas por conta de entraves burocráticos e apenas oito foram entregues até o momento. Além dessas, a de Vila Pavão teve ordem de serviço suspensa e outra foi interrompida por desistência da empresa selecionada para tocar o empreendimento.
Vila Pavão não é cortada por nenhum grande rio. Sua estrutura hídrica é composta por um conjunto de córregos que em situação normal, fornece água a contento para o consumo humano, animal e para irrigação. O prefeito do município, Irineu Wutke, está preocupado.
“Se a construção da barragem se arrastar muito, poderemos ter problemas no abastecimento humano e perda na agricultura, pecuária de leite, fruticultura e culturas anuais. Na expectativa de reverter a suspensão da barragem, nos reunimos no dia 28 de fevereiro com o subsecretário de estado da Agricultura, Rodrigo Vacari na expectativa de retomada do empreendimento. Segundo o subsecretário, a obra poderá ser iniciada ainda neste mês de março”, afirma o prefeito.
Fonte: Site Barra