Os casos de Febre do Nilo, registrados nas regiões norte e noroeste do Espírito Santo, ligaram o alerta para evitar a proliferação da doença e possível contaminação de humanos
Os casos de Febre do Nilo, registrados nas regiões norte e noroeste do Espírito Santo, ligaram o alerta para evitar a proliferação da doença e possível contaminação de humanos.
Diante da situação, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (IDAF) e a Secretaria Municipal de Agricultura de Nova Venécia, estão tomando algumas providências em relação a movimentação e transporte de animais (equídeos) no município.
Para qualquer evento como cavalgadas ou transporte de cavalos, o organizador deve protocolar antecipadamente requerimento junto à Secretaria Municipal de Agricultura solicitando a autorização também junto ao IDAF.
“O objetivo é evitar a proliferação da doença principalmente em eventos onde existe acumulação de animais”, disse o secretário de Agricultura de Nova Venécia, Natalino Cassaro.
Doença
A Febre do Nilo Ocidental é uma doença causada por um vírus do gênero ‘Flavivírus’ e transmitida principalmente pela picada de mosquitos Culex, popularmente conhecido como pernilongo. É uma infecção viral que pode surgir sem sintomas ou com diferentes sintomas e graus de gravidade, que variam desde febre e dor muscular até encefalite grave.
As formas graves ocorrem com maior frequência em idosos. Assim como dengue, zica e chikungunya, o vírus da Febre do Nilo Ocidental pode causar manifestações neurológicas como encefalite, meningite, síndrome de Guillan-Barré, entre outras.
Fonte Correio9