O governo dos Estados Unidos está preparando o envio de um novo pacote militar à Ucrânia no valor de US$ 3 bilhões, o maior desde o início da invasão russa. O anúncio é esperado nesta 4ª feira (24.ago), data em que os cidadãos ucranianos comemoram o Dia da Independência e que marca os seis meses de conflito militar.
O recurso deve ser entregue por meio da Iniciativa de Assistência em Segurança para a Ucrânia do Pentágono, aprovado pelo presidente Joe Biden para transferir, de imediato, armas e munições ao país. O dinheiro poderá ser utilizado para cobrir custos imediatos da guerra, incluindo a compra de suprimentos e equipamentos militares.
Pelas redes sociais, o secretário de Estado, Antony Blinken, reafirmou o compromisso dos Estados Unidos em fornecer ajuda econômica à Ucrânia para garantir o direito de defesa do país. “Devemos continuar levantando custos e pressionando o presidente [Vladimir] Putin até que os direitos do povo ucraniano e a soberania do país sejam respeitados.”
Blinken também parabenizou o presidente Volodymyr Zelensky pelo Dia da Independência ucraniana e afirmou que nenhum país deve ser reintegrado à força. Segundo ele, a regra é sustentada pela lei internacional que, quando quebrada, pode colocar os cidadãos de todo o mundo em perigo, uma vez que as invasões tendem a crescer.
Como exemplo, o secretário citou a Rússia, que, em 2014, reanexou a Crimeia e, agora, busca o controle de toda a Ucrânia. “Crimeia é Ucrânia, assim como Donetsk e Luhansk também são Ucrânia. Essa era nossa posição em 2014 e continua em 2022”, frisou Blinken.
Fonte: SBT