O Ministério da Justiça produziu um relatório com os nomes de 579 servidores públicos ligados ao movimento antifascista, os “antifas”. A lista começou foi enviada a órgãos do setor de segurança em todo o país.
O documento, elaborado pela Secretaria de Operações Integradas (Seopi), é chamado de “Ações de Grupos Antifa e Policiais Antifascismo”. A maioria dos identificados assinaram o manifesto “Policiais antifascismo em defesa da democracia popular”, que foi lançado no dia 5 de junho e assinado por 503 servidores de órgãos de segurança pública da ativa ou aposentados.
– […] Além desses servidores, foi possível identificar alguns formadores de opinião, professores, juristas e o atual secretário de estado de articulação da cidadania do Pará [sic], defensores desse movimento – disse o governo.
Entre os citados estão os professores universitários Paulo Sérgio Pinheiro, ligado aos Direitos Humanos e à ONU, Luiz Eduardo Soares, secretário nacional de Segurança Pública no primeiro governo Lula e co-autor do livro “Elite da Tropa”, e Ricardo Balestreri, atual secretário de Articulação da Cidadania do Pará e ex-presidente da Anistia Internacional no Brasil.
Em nota, o Ministério da Justiça confirmou a existência do documento e o classificou como “atividade de rotina”.
– A atividade de Inteligência de Segurança Pública é realizada por meio do exercício permanente e sistemático de ações especializadas para identificar, avaliar e acompanhar ameaças potenciais ou reais – disse a pasta.
Fonte: Pleno News