Cerca de 70 % das escolas da rede pública municipal de ensino de Linhares paralisaram suas atividades por tempo indeterminado na manhã desta segunda-feira (23). O saldo abrange um total de 20 mil alunos, das áreas urbana e do interior.
Os professores estão reivindicando a implantação do Plano de Cargos e Salários do Magistério. No momento em que esta matéria foi produzida, por volta das 9 horas desta segunda-feira (23), algumas escolas ainda não haviam aderido ao movimento em caráter integral.
Caso, por exemplo, da Escola Marília de Rezende Scarton Coutinho, do Interlagos, que paralisou as atividades parcialmente. A mesma situação foi registrada na Escola Professora Maria da Penha Pazito, no mesmo bairro.
“Eu e a presidente do Sindicato, Simone Aguiar, estamos percorrendo essas escolas e fazendo um trabalho de convencimento sobre a importância da adesão à greve como forma de fortalecer a luta pela implantação do Plano de Cargos e Salários”, declarou o vice-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Linhares (SISPML), Gilson Alves de Lima.
A expectativa, entretanto, é de que até amanhã, conforme Gilson, a adesão chegue perto dos 100%. No momento da entrevista, a comissão encarregada de coordenar a greve ainda não tinha um diagnóstico completo do quadro.
Mas o resultado do primeiro dia de greve no interior, foi considerado positivo. A relação de comunidades que aderiram ao movimento no interior incluía Pontal do Ipiranga, Povoação, Regência, Guaxe, Rio Quartel e Bebedouro.
Durante a manhã, foi pequeno o número de alunos que se deslocaram até as escolas, apesar da estratégia de piquetes nas entradas dos estabelecimentos ter sido descartada.
A orientação é para que os professores permaneçam em casa até segunda ordem. A disposição dos professores em greve é de só suspender o movimento no caso do prefeito Guerino Zanon atender integralmente as reivindicações ou por determinação judicial.