O Juíz Wesley Sandro Campana dos Santos, mandou prender preventivamente a ex-coordenadora do Setor Tributário do Município de Rio Bananal. Ela foi denunciada pelo Ministério Público (MP) que supostamente mantinha um esquema de legalização de loteamentos clandestinos quando ocupava o cargo de responsável municipal na Gestão do ex-prefeito Felismino Ardizzon.
Contra Elza Maria Scuassante, pesava um mandado de prisão, ela foi apontada pelo Ministério Público de ter facilidade na regularização de imóvéis contando com a ajuda de servidores do município. No início da tarde desta quarta-feira (15), um oficial de justiça cumpriu o mandado, onde ela vai cumprir prisão preventiva no Centro Prisional Feminino de Colatina, sem data para sair.
O juiz afirmou na decisão que a influência da indiciada chega ao ponto da mesma ter o poder de colocar pessoas de sua confiança como presidente da comissão de Análise e aprovação de loteamentos, como fez a com a pessoa do servidor X.
A investigação do MP descobriu um esquema de corrupção na pasta por meio de um aplicativo eletrônico no decorrer deste ano, veja o diálogo entre a acusada e um servidor da prefeitura. “eu procurei fazer tudo da forma que a gente tinha acordado, mas aí pintou este problema aí entendeu?”
As investigações do Gaeco Norte mostraram outra conversa entre as partes que o servidor Y, diz o seguinte com a indiciada: “e aí a gente fez aquele ofício baseado naquela conversa que a gente teve havia tido antes, entendeu…”
Evidências:
Segundo o Ministério Público, duas testemunhas, contaram durante oitiva que o ex-prefeito municipal, disse em reunião para tratar da regularização de loteamentos (Z) em que assinava em baixo o que fosse feito por Elza, diz o MP.
A Promotoria de Justiça avançou nos últimos meses com as investigações e juntou provas que Elza tinha uma empresa que atuava diretamente na legalização dos lotes e era funcionária pública. Além disso, políticos e pelo menos três funcionários públicos estão na mira da justiça com suspeita de envolvimento no caso.
Na representação que tramita em ritmo acelerado, o Ministério Público pede enquadamento das partes envolvidas por prevaricação e improbidade administrativa. Nos próximos dias este caso deve ter novos desdobramentos.
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