Entre janeiro e dezembro de 2018, foram realizados 421 transplantes no Espírito Santo.
O Espírito Santo tem 1.096 pessoas na fila de espera por um transplante de órgãos. A maior demanda é por um rim, com 914 pessoas aguardando. Outras 133 pessoas esperam por córneas, 41 precisam de transplante de fígado e oito pessoas aguardam por um coração. Os dados são da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos do Espírito Santo (CNCDO/ES).
De acordo com a coordenadora da Central de Transplantes, Maria Machado, a captação dos órgãos acontece somente após constatação de morte encefálica, ou seja, quando há completa e irreversível parada de todas as funções do cérebro. Esse diagnóstico é realizado por uma equipe profissional por meio de exames de imagem, exames clínicos e exames laboratoriais. Após a confirmação da morte encefálica, a família é comunicada sobre a situação irreversível e decide sobre a doação dos órgãos de seu ente.
“É possível fazer a doação de órgãos quando há morte encefálica, ou seja, os órgãos continuam funcionando, mas o cérebro não. Quando temos o diagnóstico de uma morte encefálica, uma equipe do hospital acolhe essa família e dá a ela a possibilidade de fazer a doação dos órgãos do seu ente querido”, disse a coordenadora.
Dados
Entre janeiro e dezembro de 2018, foram realizados 421 transplantes no Espírito Santo. Destes, 260 foram transplantes de córnea, 67 de rim, 25 de fígado, dez de coração, um transplante duplo de rim e fígado, 21 transplantes de esclera e 37 transplantes de medula óssea. O número total de transplantes realizados nesse período é 16% menor do que o registrado no mesmo período de 2017, quando foram feitos 501 transplantes no Estado.
Fonte: Folha do ES