Para que seja considerada controlada, município tem que ficar 20 dias sem registros de novos casos. 111 pessoas tiveram malária em Vila Pavão e 31 em Barra de São Francisco.
A malária não oferece mais riscos para os moradores de Vila Pavão, no Noroeste do Espírito Santo. A informação é da Secretaria de Saúde do município. Para que a doença seja considerada controlada, é preciso que a cidade fique 20 dias sem registrar nenhum caso.
Há um mês, a região noroeste do Espírito Santo viveu uma epidemia de malária, com 142 casos registrados. Uma pessoa morreu.
Vila Pavão foi a cidade com mais ocorrências, com 111 casos e 31 em Barra de São Francisco, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde.
Para conter o avanço da doença, repelentes foram distribuídos e testes rápidos foram usados para verificar o contágio no município.
De acordo com o secretário de saúde de Vila Pavão, , o município está há cinco dias sem registrar novos casos da doença. Ele disse ainda que os agentes estão em alerta, aplicando os testes nas pessoas com sintomas, orientam a população e mantém controle sobre quem viaja para outras regiões do país.
Liberação de eventos
Com os casos de malária diminuindo, a Prefeitura de Vila Pavão voltou a liberar que eventos aconteçam no município. Desde o início de agosto, estava proibida a realização de grandes festas.
Uma festa tradicional do município, a Pomitafro, foi adiada por causa da malária. A Prefeitura remarcou o evento para de 11 a 14 de outubro.
A doença
A malária é uma doença comum em estado do Norte do Brasil. A transmissão ocorre pela picada do mosquito Anopheles stephensi, chamado de mosquito prego, que também se reproduz em água parada.
Entenda como acontece a transmissão:
Com informações G1ES