Felipe Rodrigues Gonçalves foi indiciado por homicídio triplamente qualificado
O acusado de matar a empresária Simone Venturini Tonani, de 43 anos, com um vergalhão no dia 4 de maio, em Vila Velha, foi indiciado por homicídio triplamente qualificado (motivo fútil, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima), homicídio triplamente qualificado tentado (em virtude do filho de 6 anos de Simone também estar no carro), dano mediante violência e dano ao patrimônio público. Somadas, as penas podem chegar a 66 anos de prisão.
A Delegacia Especializada de Homicídio Contra a Mulher, da Polícia Civil, apresentou o resultado das investigações nesta quarta-feira (16). O investigado já respondia a uma ação penal e dois termos circunstanciados. Ele possui passagens pela polícia por apropriação indébita e praticou diversos crimes nos últimos meses, como furto e lesão corporal. Não havia mandado de prisão por esses motivos. Na véspera do assassinato de Simone, ele tinha sido violento com outra pessoa.
Entenda o caso
A polícia concluiu que, por volta das 19h, o acusado Felipe Rodrigues Gonçalves, de 31 anos, conhecido como Alemão, retirou um vergalhão de aproximadamente 1,20m de uma obra na calçada da avenida Champagnat, Centro de Vila Velha, e o atirou na direção das vítimas. O veículo de Simone estava com a janela aberta e ela foi atingida na cabeça.
Após o ataque, o carro da empresária, um Toyota Rav4, colidiu com um Corolla cerca de 50 metros de onde tudo aconteceu. Pessoas que estavam no local acionaram as equipes de resgate, mas Simone faleceu no local do crime em decorrência dos ferimentos.
O acusado chegou a fugir, mas foi preso na avenida Hugo Musso, Itapoã, Vila Velha. Ele foi levado para o Departamento Especializado de Homicídios e Proteção à Pessoa, onde foi autuado por homicídio qualificado. Felipe confessou os crimes, disse que é usuário de drogas e que atirou o vergalhão porque uma criança o chamou de veado.
Simone foi enterrada no dia seguinte, 05 de maio, em Ponta de Fruta, Vila Velha.
Por Mayra Scarpi, com informações de Jéssica Cardoso/Tribuna Online