Um motim de presidiários de um centro de detenção em Vladikavkaz, no Cáucaso russo, alertaram as autoridades russas. Neste sábado (16.out), foi aberto uma investigação para averiguar os atos.
Segundo associações dos direitos humanos, a rebelião, de pelo menos 200 presos, para denunciar atos de torturas praticados pelos guardas, não causou vítimas. O motim foi realizado na 6ª feira (15.out) e a polícia relata que “as forças especiais” teriam controlado a rebelião em poucas horas.
De acordo com a ONG Gulagu.net, os detentos “cortaram as veias” para acabar com a violência policial. Há poucos dias, o site especializado postou imagens dos serviços prisionais russos e atos desumanos de tortura foram vistos em uma colônia penal na região de Saratov.
Após contato da ONG com presos de Vladikavkaz, eles informam que não aguentam mais atos de violência dos guardas e que teriam empurrado os presos para o motim. Essa não é a primeira vez que esses casos aconteceram, os fatos também foram relados em abril do ano passado, em uma colônia siberiana.
Em decorrência dos motins, as ONGs fazem a mesma observação: os detentos que participaram dos distúrbios foram, nas semanas que se seguiram, severamente punidos pelos guardas.
Fonte: SBT