Suspeita de encomendar a morte do marido foi para igreja com os três filhos enquanto Luiz Fernando Chaves era sequestrado e morto em Rubiataba (GO)
Alyssa Carvalho Chaves, 33 anos, foi presa na noite desta terça-feira (28/12), em Rubiataba no interior de Goiás. Luiz Fernando Chaves, de 50 anos, era dono de um cartório na cidade. A vítima foi sequestrada por seus executores na residência do casal e morta a tiros na mesma noite. Segundo a investigação, o objetivo de Alyssa era matar o marido e ficar com o valor do seguro de vida que o casal pagava há quatro anos e tinha renovado recentemente.
Os bandidos abordaram Luiz dentro de casa, onde ele estava sozinho estudando para um concurso. Os executores o amordaçaram e amarraram as mãos dele com uma abraçadeira de nylon. O dono do cartório foi levado para o canavial na própria caminhonete, uma Hilux SW4 branca, em seguida executado.
Segundo a polícia, enquanto o crime acontecia, a mulher de Chaves ainda tentou disfarçar que não estava em casa no momento do crime e foi à igreja. Mas, os pistoleiros disseram aos policiais que foi tudo combinado. A mandante do crime teria deixado, inclusive, uma cunhada em casa para avisar aos criminosos quando fosse o horário ideal para eles invadirem a residência, pois não tinha costume de frequentar a igreja.
De acordo com o delegado Marcos Adorno, de Rubiataba, “Pelo que já apuramos até agora, os dois executores, que confessaram receberiam R$ 5 mil, além da camionete, pelo crime, usaram o controle do portão da casa da vítima para entrar, o que nos leva a acreditar que alguém da família de Luiz Fernando Chaves tenha encomendado o crime” afirmou.
“Demonstraram frieza, como se nada tivesse acontecido. Após largar a Hilux da vítima, eles pararam para lanchar em uma lanchonete e estavam caminhando nas ruas de Uruana”, destacou o delegado.
Os Policiais da Civil e Militar de Goiás, encontraram o corpo crivado de balas em um canavial. A caminhonete foi recuperada e apreendida. Quatro suspeitos de participar do assassinato: a esposa da vítima, dois executores de 23 e 21 anos, e uma pessoa da família que teria arrumado a pistola usada no homicídio.
Os nomes dos investigados não foram divulgados, por isso o Bananal Online não conseguiu descobrir quem representa a defesa deles para pedir uma posição sobre o caso.