Permeadas por acidentes, mortes, infraestrutura precária e ataques de criminosos, rodovias do Estado e as que levam ao Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais — que recebem maior tráfego nesses meses de férias e verão — possuem 60 trechos de alto risco, de acordo com mapeamento inédito feito pela reportagem.
A Tribuna cruzou dados da Confederação Nacional do Transporte, de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) nas rodovias do Espírito Santo e estados de divisa.
Há risco de ataques de criminosos na BR-101 a partir de Carapina, na Serra, entre os km 202 ao 270. No sentido Rio de Janeiro, em Mimoso, a insegurança de roubos, furtos e risco de ações de bandidos se intensificam a partir do km 450. Quando a BR-101 alcança Conceição da Barra, principalmente no distrito de Braço do Rio, o alerta também é grande.
Para quem vai para Minas Gerais, o trecho próximo à cidade de Sabará — no caminho para Belo Horizonte — é de insegurança, uma vez que a região é a mais violenta de todo o Estado, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
A condição das estradas — sinalização, asfalto, curvas, obras e duplicação — só piora a situação. A BR-262, desde Viana (ES) até chegar a Belo Horizonte (MG), possui estruturas irregulares. Todos os acessos às praias da Bahia — com exceção de Caravelas — também estão com estradas ruins.
As chances de assalto, roubo, furto ou sequestro crescem no entroncamento de Teixeira de Freitas, e nas regiões de Eunápolis e Porto Seguro, esta última por intensidade turística. No Rio, as vias são ótimas, de acordo com a CNT, mas, no entanto, registram alta periculosidade quando se aproximam da capital. Os sete mil casos de roubo de cargas neste ano deixaram a situação mais inflamada. Ao lado, o mapeamento completo.
A reportagem completa sobre este tema você acompanha no Jornal A Tribuna desta terça-feira (02).
Lucas Rezende