Um conhecido golpe de pedir dinheiro em nome de outra pessoa levou a Polícia Civil do Estado do Pará (PCPA) a deflagrar, nesta terça-feira (6/9), a Operação Arlequim. A fraude gerou um prejuízo de R$ 300 mil recolhidos de pessoas que fizeram depósitos por engano. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) cumpre dois mandados em Brasília.
A ação faz parte de uma investigação promovida pela Delegacia de Polícia de Xinguara, da Superintendência do Alto Xingu, no interior do Pará. O objetivo da operação é reprimir crimes de estelionato na modalidade de fraude eletrônica.
A investigação teve apoio técnico do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por intermédio do Laboratório de Operações Cibernéticas da Secretaria de Operações Integradas (Ciberlab).
Nesta etapa, são cumpridos 12 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, Ceará, Piauí, Pará e em São Paulo, com colaboração das polícias civis das respectivas unidades da Federação.
Golpe
As investigações começaram quando o número de telefone de um médico, que trabalha e mora no sudeste do Pará, foi habilitado em outro aparelho, sem autorização. A partir de então, os criminosos passaram a enviar mensagens com pedidos de dinheiro a pessoas próximas da vítima.
São alvos da operação, além dos fraudadores, pessoas que, de alguma forma, alugaram ou emprestaram contas bancárias para recebimento indevido de valores subtraídos das vítimas.
No Brasil, a pena para quem pratica esse crime é de reclusão de quatro a oito anos e multa. Os investigados podem ser indiciados, ainda, por associação criminosa e lavagem de dinheiro.