Segundo os pais a fila de espera para que as crianças fossem atendidas chega a seis meses.
O caos na saúde pública de Rio Bananal, voltou a registrar tumulto nessa segunda-feira (08). Dessa vez, a principal reclamação foi em relação a falta de atendimento pediátrico, o que causou revolta entre os pais, que aguardavam com os filhos no colo. Segundo algumas mães, essa falta de pediatria nas unidade já arrasta há mais de 6 meses.
Uma mãe contou que o prefeito Edimilson Santo Eliziario (MDB) prometeu uma saúde boa para toda a população e que não está acontecendo, desabafou a dona de casa, Fernanda Silva Alcantara, 37 anos, a gente não consegue nada na saúde, estão nos encaminhando para quem não é especialista, afirmou.
Outra mãe revoltada com a situação e preferiu não se identificar, disse que já tem 6 meses ou mais que tiraram a única pediatra que vinha uma única vez por na semana no posto em São Sebastião. Ela conta que está arrasada de ver seu filhinho precisando de ser atendido e não ter dinheiro para pagar uma consulta particular.
Jayne é mãe de um bebê recém-nascido há 13 dias, contou a reportagem que vive um drama, ela relatou ter procurado a unidade de saúde, e eles falaram que o município de Rio Bananal não tem um profissional para atender as demandas.
A leitora do BANANAL ONLINE Selma Tassch Roldi, de 33 anos, buscou atendimento médico para o sobrinho na última segunda-feira (05), no Pronto-Atendimento (PA) de São Sebastião, mas teve que voltar para casa. Segundo Selma, que é lavradora, não havia pediatra com vaga no local.
“Eu acho isso uma falta de respeito e consideração com as pessoas que precisam ser atendidas. Cadê o dinheiro da saúde? Não vejo médicos para atender na zona rural. Isso é uma vergonha. Voltamos para casa sem atendimento. Meu sobrinho estava precisando de ser examinado, mais tarde iremos para Linhares pois aqui não conseguimos atendimento”, falou.
A nossa reportagem procurou respostas para as denúncias com a Secretária de saúde Josy Lameira, que afirmou que o atendimento é uma vez por mês e somente 25 crianças são atendidas. Indagada quantas milhares de crianças tem em Rio Bananal, entre zero e quatro anos, a secretária não respondeu.