Dados são referentes à comparação entre os períodos de 1º de janeiro a 31 de maio de 2017 e 2018.
prisão de assassinos no Espírito Santo aumentou quase 50% entre 2017 e 2018, segundo o Governo do Estado. Os dados são referentes ao período de 1º de janeiro a 31 de maio dos respectivos anos.
De acordo com o secretário de Estado da Segurança Pública, Nylton Rodrigues, foram 885 presos em 2018, contra 595 em 2017. A quantidade ainda é maior que a de 2016, quando 883 foram detidos.
Os homicídios dolosos de 2018 também registraram redução de 3%, se comparados a 2016, segundo o governo. E a queda deste ano, quando comparada a 2017, é de 27%.
“Esse número de 533 homicídios dolosos, em 2018, é o menor da série histórica. É o melhor início desde 2001. Fazemos o monitoramento diariamente”, explicou Nylton Rodrigues. A quantidade de mortes contabilizada vai do período de 1º de janeiro a 10 de junho de cada ano.
Em 2018, a Grande Vitória registrou uma redução de 29% nos homicídios, se comparado a 2017, segundo o Governo do Estado do Espírito Santo. Além disso, levando em consideração o período entre 1º de janeiro e 31 de maio, houve mais prisões de homicidas em 2017.
Novas RISPs e reuniões
O governo anunciou um novo mapeamento geográfico da Segurança Pública. Pelas atualizações das estruturas das Polícias Civil e Militar, as chamadas Regiões Integradas de Segurança Pública (RISP) foram ampliadas, assim como as suas subdivisões, denominadas Áreas Integradas de Segurança Pública (AISP).
Se antes as RISPs eram repartidas em Metropolitana, Norte e Sul, agora estão com mais duas divisões: Noroeste, com sede em Colatina, e Serrana, com sede em Venda Nova do Imigrante.
A medida visa fortalecer a articulação dos órgãos da Segurança Pública e promover um melhor trabalho das polícias, para a prevenção de crimes e realização de patrulhamento ostensivo. As demais sedes são: Vitória (Metropolitana), São Mateus (Norte) e Cachoeiro de Itapemirim (Sul).
No dia 5 de junho, o Atlas da Violência revelou que as taxas de homicídios caíram no Espírito Santo e que negros morrem 4,5 vezes mais que brancos, amarelos e indígenas.
Em 2016, enquanto a taxa de homicídios a cada 100 mil habitantes para negros (pretos e pardos) foi de 42,3, a de não negros (brancos, amarelos e indígenas) foi de 9,3.
Embora os números sejam altos, as duas taxas de homicídios tiveram quedas expressivas nos últimos 10 anos (2006-2016). Para negros a queda foi de 23,8%. Já a redução para não negros foi de 48,2% no mesmo período.
No Brasil, apenas nove estados tiveram redução nas taxas de homicídios de pessoas negras. O Espírito Santo teve a terceira maior redução (-23,8%), ficando atrás do Rio de Janeiro (-27,7%) e São Paulo (-47,7%). informação g1Espírito Santo.